Inspiração? Série ‘Lupin’ mostrou em 2021 roubo de colar no Louvre parecido com crime de agora
Produção da Netflix teve cenas gravadas no próprio museu e impulsionou o sucesso do protagonista interpretado por Omar Sy
O roubo de joias da coroa francesa na Galerie d’Apollon, no Museu do Louvre, em Paris, traz à memória um crime da ficção.
No 1º episódio da 1ª temporada de ‘Lupin’, da Netflix, o ladrão Assane Diop (Omar Sy), que se inspira no ficcional mestre do disfarce Arsène Lupin, põe em prática o plano de roubar um colar que pertenceu à rainha Maria Antonietta, exposto no Louvre.
No passado, o pai dele foi injustamente acusado pelo patrão de furtar a peça valiosa e morreu deprimido na cadeira. Diop quer fazer justiça com as próprias mãos.
Assim como os gatunos verdadeiros que invadiram o Louvre em 19 de outubro, vestidos como operários de obras, o personagem também se passa por prestador de serviço (faxineiro) para circular pelo prédio e sair com o colar sem despertar desconfiança.
Nos dois casos, aproveitou-se o grande fluxo de pessoas no museu e houve a exploração de vulnerabilidades no esquema de segurança.
A direção do Louvre raramente permite gravações de filmes e séries nas grandes salas de exposições, mas abriu uma exceção para a produção de ‘Lupin’.
A curiosa sequência do roubo contribuiu para a popularidade imediata do personagem Diop entre os assinantes da Netflix. A série terá sua 4ª temporada lançada no início de 2026.