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Ganhos na web fazem famosos perderem medo de deixar a Globo

Jornalistas dizem ‘beijinho, beijinho e tchau, tchau’ para faturar alto como webcelebridades.

15 jan 2018 - 10h23
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Evaristo Costa ganhava 100 mil reais por mês na Globo. Na primeira ação publicitária após deixar o ‘Jornal Hoje’ – um vídeo para a Netflix –, faturou o equivalente a cinco salários por um único dia de gravação.

É ou não é mais vantajoso ser dono do próprio nariz fora da emissora do que ficar amarrado a um contrato que proíbe que se faça comerciais?

Evaristo Costa, Carla Vilhena e Mara Luquet: há vida (muito rentável) fora da Globo.
Evaristo Costa, Carla Vilhena e Mara Luquet: há vida (muito rentável) fora da Globo.
Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo e Reprodução/YouTube

Carla Vilhena pensa assim. Mal aproveitada no jornalismo do canal, demitiu-se para se dedicar a um blog, um canal de vídeos e as redes sociais.

Com perfil para anunciar moda e artigos de beleza, vai faturar bem mais com posts pagos do que como repórter e apresentadora eventual da Globo.

Mara Luquet tinha visibilidade privilegiada no Grupo Globo. Participava do ‘Jornal da Globo’, do ‘SP1’ e do ‘Em Pauta’ (GloboNews).

Com carisma, a jornalista desconstruía o economês e ajudava o cidadão comum a gerir melhor seu dinheiro – ou organizar o pagamento de dívidas.

Em julho, Luquet se demitiu. Foi contratada para ser garota-propaganda e consultora de um banco, e passou a se dedicar a um canal próprio no YouTube, o ‘Letras & Lucros’.

Esses três exemplos mostram a onda de ‘libertação’ dos jornalistas de TV. Trocam o status de ser global pela autonomia da carreira online.

Com oportunidades valiosas nas plataformas da web, as emissoras precisarão ser mais sedutoras para segurar seus jornalistas insatisfeitos.

A maioria delas impede os contratados do telejornalismo de fazer publicidade. Alegam que associar a imagem a uma marca ofende a credibilidade e a imparcialidade tanto do profissional quanto do canal.

Por isso, cada vez mais jornalistas optam pela atuação na internet ou realizam a transição para o entretenimento, tais como Fátima Bernardes, Pedro Bial e Tiago Leifert.

Esse trio, por exemplo, anuncia de carro a serviços de telefonia móvel, de produtos alimentícios a banco popular. Cada campanha rende no mínimo 1 milhão de reais de cachê.

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