Influenciadora Keren Leão é agredida pelo ex-namorado
Agressão de influenciadora causa revolta nas redes sociais e reforça alerta sobre violência contra a mulher
A influenciadora maranhense Keren Leão tornou público um caso de violência doméstica que vinha sofrendo há quase um ano. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ela denunciou as agressões cometidas pelo ex-namorado Cássio Daniel, que ocorreram na cidade de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís (MA). As imagens foram registradas por câmeras de segurança da casa da influenciadora e mostram o momento em que ela é encurralada e agredida dentro da própria residência.
O episódio mais recente aconteceu na madrugada do dia 5 de outubro, quando Cássio a empurrou e tentou acertar um soco em seu rosto. O vídeo viralizou rapidamente, superando meio milhão de visualizações e gerando grande comoção nas redes sociais. Diversos artistas e influenciadores, como a cantora Viviane Batidão, manifestaram apoio a Keren.
Em seu relato, a influenciadora contou que as agressões começaram em janeiro deste ano e que, por meses, acreditou nas promessas de mudança do ex-companheiro. "Vivi na pele o que muitas mulheres enfrentam caladas. Achei que o amor e a esperança seriam suficientes, mas era a dependência emocional que me prendia", declarou.
Keren afirmou ainda que decidiu tornar o caso público para alertar outras mulheres sobre a importância de romper o silêncio: "Ninguém merece viver com medo. Hoje escolho me libertar, me curar e me reerguer". Um Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia da Mulher, e a Casa da Mulher Brasileira acompanha o caso, segundo o G1.
O ex-namorado se pronunciou nas redes sociais, negando as acusações e pedindo que seguidores não atacassem Keren.
Como identificar e denunciar casos de violência contra a mulher?
A violência doméstica pode se manifestar de diversas formas: física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial. Especialistas reforçam que denunciar é o primeiro passo para interromper o ciclo de abusos. Em casos de emergência, a vítima pode acionar o 190 (Polícia Militar) ou ligar para o 180, canal nacional de atendimento à mulher.