Repórter no meio do furacão tenta tranquilizar mãe no Brasil
Carolina Cimenti enfrenta chuva e vento para fazer relatos ao vivo de Miami na GloboNews
Fazer uma transmissão ao vivo em condições normais já gera ansiedade em quase todo repórter.
Imagine segurar o microfone e narrar os fatos de improviso enquanto se é atingido pela chuva e a ventania trazidas por um furacão.
É o que vive Carolina Cimenti, correspondente da GloboNews em Nova York, deslocada para Miami a fim de fazer a cobertura da chegada à Flórida do Irma.
Ela e o repórter-cinematográfico Anderson Gazio têm realizado um 'tour de force' para passar informações aos telespectadores brasileiros.
Na manhã deste domingo (10), os dois se posicionaram na porta da garagem do hotel onde estão hospedados e, atingidos por ventos fortes e chuva intensa, interagiram com Cecília Flesch, âncora do canal no estúdio do Rio.
A todo momento, Gazio limpava a lente da câmera, encoberta por respingos da tempestade.
Quase sendo levada pela força do deslocamento de ar, Carolina deu alguns passos para buscar uma posição mais segura.
"Minha mãe está assistindo e vai ficar preocupada", disse a jornalista.
Cecília pediu que a correspondente relatasse as condições de trabalho para tranquilizar os assinantes da GloboNews.
Instalados em um prédio à prova de furacão, a dupla de profissionais da emissora se sente segura, apesar da imagem ao redor suscitar medo.
Carolina explicou que, nos últimos dias, os dois tomam no hotel um reforçado café da manhã – única refeição completa do dia – antes de sair às ruas para gravar matérias e fazer os links.
Ao longo da jornada, a repórter e o cinegrafista consomem apenas lanches, já que os restaurantes de Miami estão fechados.
Apesar da situação quase caótica, Carolina Cimenti e Anderson Gazio realizam um trabalho eficiente ao reportar a impressionante fúria da natureza.