O 'biquinho' que parecia charme: mãe relata descoberta do autismo da filha
Mãe compartilha vídeo e explica como o diagnóstico de TEA ajudou a entender o comportamento
Mãe compartilha descoberta do autismo da filha ao perceber que o gesto repetitivo considerado fofo, o "biquinho", era um indício precoce do TEA, destacando a importância da conscientização sobre sinais sutis.
O biquinho de Iara Dalam, de 4 anos, era visto pela família como seu charme. Em um vídeo compartilhado pela mãe, Nathalia Costa Rodrigues, de 26 anos, a menina aparece, desde os primeiros meses de vida, fazendo biquinho. O que a família não imaginava era que aquele gesto considerado fofo já era um sinal do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
“Na época, ela fazia esse biquinho o tempo todo e a gente achava fofo, engraçado, uma ‘mania’ dela. A gente sempre registrava, sem imaginar que aquilo tinha um significado maior”, escreveu a mãe.
Nas redes sociais, a pequena Iara aparece como um ícone fashion mirim. Em um post, a mãe brinca: “Toda vez que alguém fala: ‘Nossa, ela nem parece autista’, eu penso: ‘Meu Deus, enganei mais um sem querer’”. No entanto, Iara tem diagnóstico de TEA não verbal, nível 3 de suporte.
Por meio das redes sociais, Nathalia explica que, com o diagnóstico, passou a entender que o biquinho repetitivo pode ter sido uma estereotipia motora, “um dos muitos jeitos que o autismo pode se manifestar desde cedo”.
A mãe reforça, porém, que nem todo biquinho é um sinal de autismo. As estereotipias são movimentos repetitivos que ajudam crianças com TEA a se regularem.
“Nem sempre são percebidas como sinais de alerta, principalmente quando parecem ‘fofas’. O autismo sempre esteve ali, mesmo quando a gente ainda nem sabia da existência dele na vida dela!”, explicou a mãe.
