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Neil Young processa campanha de Trump por uso de suas músicas

5 ago 2020 - 13h38
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O músico Neil Young processou a campanha de reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusando-a de violar direitos autorais ao usar suas músicas sem permissão.

Cantor e compositor Neil Young durante show em Washington
18/11/2015
REUTERS/Joshua Roberts
Cantor e compositor Neil Young durante show em Washington 18/11/2015 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

Em uma ação na Corte Distrital dos EUA em Manhattan, Young se opôs ao múltiplo uso de "Rockin' in the Free World" e "Devil's Sidewalk" em comícios e eventos políticos, incluindo um comício em 20 de junho em Tulsa, Oklahoma.

Young disse que contesta o uso de suas músicas por Trump desde 2015 e que a campanha "deliberadamente" o ignorou, embora não tenha permissão para tocá-las. Ele também contestou quando Trump usou sua música ao visitar o Monte Rushmore, em 3 de julho.

"A ação não pretende desrespeitar os direitos e opiniões de cidadãos americanos, livres para apoiar o candidato que quiserem", disseram os advogados de Young, no processo. "No entanto, o querelante não pode permitir que sua música seja usada como 'tema' de uma campanha divisiva e anti-americana de ignorância e ódio."

A campanha de Trump não respondeu a um pedido por comentário.

Young busca indenização de até 150.000 dólares pela violação.

Nascido no Canadá e também cidadão norte-americano, Young, de 74 anos, foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll como artista solo, em 1995, e como parte do grupo Buffalo Springfield em 1997.

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