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Música

U2, Madonna e o poder do palco: artistas se posicionam na guerra

12 ago 2025 - 19h33
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Em tempos de polarização e violência, a arte não fica imune — e, muitas vezes, se torna um dos canais mais poderosos para reflexão e mobilização. Recentemente, nomes de peso da música internacional se manifestaram sobre o conflito entre Israel e Palestina, reacendendo o debate sobre o papel político dos artistas. 

Madonna surpreendeu ao divulgar uma carta endereçada ao Papa Leão XIV, pedindo que ele use sua influência para promover um diálogo urgente entre as partes e amenizar o sofrimento de civis. Já o U2, conhecido por seu histórico de ativismo, publicou uma longa carta nas redes sociais, lamentando as perdas humanas e defendendo uma solução que respeite a vida e a dignidade de todos os envolvidos. Entretanto, os fãs não gostaram e muitos já disseram que a banda acabou depois disso.

Já o produtor e ativista Brian Eno está organizando um grande show beneficente em apoio à Palestina, com participação confirmada de músicos como Damon Albarn, cujo engajamento reforça a amplitude internacional da causa. 

O posicionamento de figuras tão influentes não é apenas simbólico — ele reverbera em escala global, alcançando públicos que, de outra forma, talvez não buscassem compreender o contexto histórico e humanitário do conflito. Quando artistas se pronunciam, eles não apenas expressam sua opinião pessoal, mas também dão visibilidade a vozes e narrativas frequentemente ofuscadas. Isso ajuda a manter a pauta viva, pressiona líderes políticos e estimula a opinião pública a se engajar.

Para os fãs, ouvir seus ídolos se posicionarem pode ser um convite à reflexão e à ação consciente. Isso não significa seguir cegamente as opiniões de um artista, mas usar a inspiração para buscar informação de qualidade, ampliar perspectivas e participar de debates de forma responsável. A música pode não resolver guerras, mas pode inspirar empatia — e a empatia, por sua vez, pode abrir caminhos para a mudança.

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