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Sob gritos de 30 mil, Slipknot fecha 1ª noite do Monsters of Rock

Grupo mascarado liderado por Corey Taylor volta ao Brasil e enlouquece fãs na Arena Anhembi, em São Paulo

19 out 2013 - 22h30
(atualizado às 23h50)
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<p>O grupo mascarado Slipknot, liderado por Corey Taylor, foi a atração principal do primeiro dia do festival</p>
O grupo mascarado Slipknot, liderado por Corey Taylor, foi a atração principal do primeiro dia do festival
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Quando veio ao Brasil pela última vez, em 2011, no Rock in Rio, o Slipknot teve que dividir os holofotes ao tocar ao lado de Metallica e Motörhead. Neste sábado (19), a história foi diferente para o grupo mascarado liderado por Corey Taylor. Atração principal do primeiro dia do Monsters of Rock, na Arena Anhembi, em São Paulo, a numerosa banda encerrou um dia marcado pelo peso de Korn, Limp Bizkit, Killswitch Engage, Hatebreed e Gojira.

Mesmo sem lançar nenhum álbum de inéditas desde 2008 (All Hope Is Gone), o Slipknot já havia comprovado seu status de headliner nas primeiras horas do dia com diversos fãs vestindo camisetas, macacões estilizados e as famosas máscaras da banda mesmo sob o intenso sol. Ao subir no palco, por volta das 21h40, os 30 mil presentes no Monsters of Rock ovacionaram o retorno do grupo ao País. 

Com um pano branco cobrindo o palco, a canção Get Behind Me Satan and Push anunciava, assim como em toda a turnê, que o show estaria por começar. Tirando completamente o clima country da canção, Disasterpiece entregou a primeira onda de peso do Slipknot.

Plataformas giratórias e pirotecnia levaram o grupo a instalar definitivamente o clima obscuro circense com Liberate, fazendo pausas somente para gritar "São Paulo!". Depois de Wait and BleedGet This, o hit Before I Forget foi comemorado com um coro unissono com Corey Taylor. "Meu Deus, demorou muito tempo para voltarmos para São Paulo. Obrigado", disse o vocalista.

A intensidade voltou com força total em The Blister Exists, quando o Slipknot mostrou o peso percussivo que tem ao vivo: "quero ver vocês pulando, São Paulo. Façam barulho".

Ao anunciar Dead Memories, Corey comemorou sua participação no line-up do festival. "É um privilégio tocar para vocês e junto com todas as bandas que estiveram aqui hoje", afirmou ele. "Vocês nos mantêm vivos", acrescentou.

Além do pano sobre o palco no início do show, um novo "sinal" da banda deixou a plateia em alerta. Com o início do som de sirenes, os fãs já sabiam o que estaria por vir: Pulse of The Maggots, acompanhada por gritos e palmas.

Foi após The Heretic Anthem que o Slipknot soltou dois hits na sequência indicando a reta final do show: Psychosocial e Duality. Esta última, uma homenagem a Paul, integrante do grupo morto em maio de 2010. "Vocês não fazem ideia de como isso é especial para nós", disse Corey. "Prometo uma coisa: vocês nos verão de novo", garantiu.

A música Spit It Out foi marcada por uma cena curiosa no Anhembi. "Todos se abaixem", pediu o vocalista. "Só se levantem quando eu disser para vocês pularem". No refrão, a maré de fãs pulou para cravar o fim da apresentação. Mesmo com a debandada do público, o Slipknot voltou para o bis com People = Shit e Surfacing.

Fonte: Terra
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