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Motörhead enfrenta problemas, mas faz show sem frescura em SP

19 abr 2009 - 04h53
(atualizado às 18h55)
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Aos 63 anos, Lemmy Kilmister veio ao Brasil pela sétima vez liderando o lendário e viu o Via Funchal, em São Paulo, praticamente lotado e balançando a cabeça. Trazendo a turnê de seu álbum mais recente, chamado Motörizer, o trio britânico misturou as músicas do disco atual com sucessos consagrados como Overkill, Bomber e, claro, Ace of Spades.

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A apresentação, que inicialmente estava marcada para as 22h, só viu o Motörhead subir ao palco às 23h30. O atraso e o som, que sofreu alguns problemas técnicos nas primeiras músicas, logo tiveram explicações dadas pelo próprio Lemmy. A banda e seus equipamentos estavam em Olinda, onde tocou no Abril Pro Rock, e só desembarcaram em São Paulo poucas horas antes do show.

O show

Mesmo com o atraso de 1h30, os seguidores do Motörhead não se incomodoram. Com o Via Funchal lotado, dezenas de fãs cabeludos da banda lutavam para arrumar um espaço para agitar suas cabeleiras ou simplesmente dar seu show de "air guitar", imitando os solos virtuosos de Phil Campbell.

Como bom mestre de cerimônias de um show de rock cru e sem frescuras, Lemmy subiu ao palco e foi direto: "Boa noite, somos o Motörhead", antes de emendar as músicas Iron Fist e Stay Clean, sem nenhuma pausa.

Depois de Lemmy explicar a pausa para solucionar problemas técnicos e levar o público ao delírio ao pendurar uma bandeira feita por fãs em seus amplificadores, foi a vez de Campbell brincar com o público. "O som está alto suficiente? Quem quer que aumente? Vamos aumentar então", disse.

Depois de tocar músicas como Just Cos You Got The Power, Over the Top e I Got Mine, foi a vez dos integrantes mostrarem seus dotes técnicos nos instrumentos. Primeiro Campbell subiu sozinho ao palco para um longo solo de guitarra com riffs precisos.

Já em In The Name of Tragedy, foi a vez do baterista Mikkey Dee dominar o palco. Abusando dos bumbos duplos e dos movimentos exagerados, o músico contagiou o público. Neste ponto surge um dos poucos efeitos visuais do show. Após um estouro, duas colunas de fumaça surge ao lado da bateria.

Indo ao Brasil

Um dos pontos altos da apresentação foi quando Lemmy anunciou que iria cantar a música Going to Brazil. "Essa música é sobre vocês", anunciou sobre canção, escrita em função de uma das passagens do grupo pelo País anos atrás.

Bis

Para encerrar esta primeira parte, a banda fechou com Killed By Death e Bomber. Depois da banda se retirar do palco, ficou óbvio que ninguém iria deixar o local sem ouvir os maiores êxitos destes mais de 30 anos de banda.

Ao retornar, o grupo deu uma pausa na sessão pesada para um momento mais calmo. Acompanhado por Campbell e Dee no violão, Lemmy cantou Whorehouse Blues. Para os fãs sedentos pelo barulho do Motörhead, uma música acústica nessa altura do campeonato já era demais.

Para encerrar, dois clássicos fecharam a noite deste curto, mas impactante, repertório com as esperadas Ace of Spades e Overkill. Embora os fãs tenham deixado o Via Funchal satisfeitos por verem Lemmy com 63 anos e tocando como nunca, é notável que tenha ficado o desejo que canções como Orgasmatron e No Class tivessem sido incluídas no setlist.

Confira o setlist em São Paulo:

Iron Fist

Stay Clean

Be My Baby

Rock Out

Metropolis

Another Perfect Day

Over The Top

One Night Stand

You Better Run

I Got Mine

The Chase Is Better Than The Catch

Bomber

Power

Going To Brazil

Killed by Death

Bis

Whorehouse Blues

Ace of Spades

Overkill

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Foto: Otavio Sousa / Especial para Terra
Fonte: Redação Terra
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