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"Me permite servir à igreja", diz Rodolfo sobre Raimundos

15 jun 2014 - 08h54
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Cantor rebateu críticas após entrevista à revista 'Trip'
Foto: Facebook/Reprodução

Desde que deu uma entrevista à edição de junho da revista Trip, o ex-vocalista do Raimundos Rodolfo Abrantes tem recebido muitas críticas dos antigos colegas. Na ocasião, ele afirmou que se arrependia "100%" das letras que compôs junto à banda. O cantor, então, voltou a se pronunciar, segundo divulgou a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra.

“Desde 1994 recebo royalties pelas canções que escrevi ou tive alguma participação. Sou compositor e essa é minha principal fonte de renda. É lícito, é digno, me permite pagar tributos e me permite servir à igreja voluntariamente, por amor e sem precisar cobrar altos cachês”, defende-se Rodolfo.

O ex-vocalista do Raimundos ainda se defendeu das críticas feitas por Digão, atual frontman do grupo que, na ocasião, escreveu em seu Facebook: “que pena que a base de sua vida seja a hipocrisia. ‘100% arrependido’, mas usufruindo 100% da sua parte dos direitos autorais, o que não é uma ‘merreca’ que ele gosta de falar para os desinformados. Se ele pode se dar ao luxo de sair de casa para ‘trabalhar’ e não receber nada, quem banca isso? O Raimundos, é claro, a sua eterna previdência privada”.

Rodolfo, que atualmente é pastor e se dedica à música gospel, afirmou ainda que ficou triste com a proporção das suas declarações e disse que não teve a intenção de denegrir, expor ou culpar ninguém por seus problemas. Isso porque ele disse que a banda era responsável por seu vício em drogas. “Por isso, minhas sinceras desculpas aos fãs e integrantes do Raimundos, que possam ter levado pra esse lado”.

O ex-vocalista também explicou o arrependimento sobre as composições. “Na cultura do ambiente cristão, arrependimento verdadeiro significa basicamente duas coisas. Primeiro, não voltar a fazer o que fazia. Jesus disse isso pra muitas pessoas, 'vá, e não peques mais'. A segunda é, mostre frutos de arrependimento, ou seja, 'faça diferente'”, começou.

“Quando disse estar '100% arrependido das músicas que escrevi', foi nesse sentido, pois é isso que tenho tentado cumprir como alguém que crê em Jesus. Arrependimento verdadeiro não é remorso, ele não aponta para o passado numa tentativa inútil de tentar apagá-lo. Ele aponta pro futuro, tipo 'daqui por diante, bola pra frente'. Meu maior arrependimento é o de ter tido, por um período de tempo, uma geração me ouvindo, e não tê-la edificado como gostaria, pois, naquela época, eu não tinha o entendimento que tenho hoje”, finalizou.

Fonte: Terra
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