PUBLICIDADE

Lollapalooza

Patrocínio Logo do patrocinador

Lollapalooza: conheça os (infinitos) projetos de Jack White

Compositor, multi-instrumentista, aspirante a ator, dono de selo... O músico, headliner da primeira noite do Lollapalooza 2015, é uma fábrica de músicas de sucesso

25 mar 2015 - 18h00
(atualizado em 15/3/2019 às 16h56)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Músico é atração principal da primeira noite do Lollapalooza 2015</p>
Músico é atração principal da primeira noite do Lollapalooza 2015
Foto: Larry Busacca / Gentileza

O primeiro instrumento de Jack foi a bateria, onde ele arriscava as levadas do Led Zeppelin e Pink Floyd na infância, e depois passou a ouvir mais blues, voltando sua atenção para guitarristas como Son House, um de seus maiores ídolos. Até então, Jack considerava virar padre, chegou a ser aceito em um seminário, mas acabou desistindo depois de descobrir que não poderia levar seu amplificador. Mandou muito.

Siga Terra Música no Twitter

Ainda antes de se tornar músico profissional, Jack trabalhou acolchoando sofás e poltronas em Detroit, sua cidade natal, e até abriu seu próprio negócio no ramo, curiosamente com o mesmo nome de seu atual selo independente, Third Man Records. Foi por ele que bandas como Alabama Shakes, The Shins e The Kills já lançaram trabalhos em CDs e vinis. Como é de se esperar, os artistas que assinaram com o selo são só elogios a Jack, considerado um legítimo workaholic da música.

Carreira solo de sucesso

Até hoje, dois álbuns foram lançados por White em sua trajetória como artista solo, um melhor do que o outro. Em em 2012, veio Blunderbuss, uma baita estreja guiada pelo single Love Interruption. Na estrada, Jack passou a revezar duas bandas para acompanhá-lo, umas delas totalmente feminina. Lazaretto foi lançado em 2014 e - qual era a surpresa? - e se provou ainda melhor que se antecessor.

The White Stripes

O mundo conheceu Jack White como o guitarrista e vocalista do White Stripes, o duo que ninguém sabia se era formado por um casal ou por uma dupla de irmãos. Com a ex-mulher silenciosa na bateria, Jack levou a banda da garagem ao mainstream, com direito a seis álbuns lançados, incluindo os sucessos Elephant e Get Me Behind Satan.

O último show da dupla foi em 2007, depois de uma série de shows cancelados pela impossibilidade Meg se apresentar. O fim "oficial" foi anunciado em 2011, com Jack anunciado o término “para preservar o que eles tinham de mais especial”. Mais tarde, à Rolling Stones, ele diria “que jamais conseguiria superar o que o White Stripes tinha”.

 

The Raconteurs

Quando a música já ficava carente de Jack White, ele voltou ao lado de Brendan Benson o The Raconteurs. O primeiro single lançado foi Steady As She Goes, um hit certeiro que provou que a parceria merecia uma banda. O resultado foi o álbum Broken Boy Soldiers, com o baterista Patrick Keeler e o baixista Jack Lawrence, ambos do The Greenhornes. Consolers of the Lonely veio em seguida, com direito a turnês abrindo para ninguém menos que Bob Dylan. 

 

The Death Weather

Formada em 2009 por Jack e a cantora Alison Mosshart, vocalista do The Kills, a banda surgiu no susto e aos poucos se tornou mais um projeto paralelo de Jack. Alison entrou na história para ajudar o The Raconteurs em shows que White ficava sem voz, e acabou desenvolvendo uma boa química com o músico. Na nova banda, Jack assumiu a bateria, Jack Lawrence continuou no baixo e tecladista Dean Fertita, do Queens Of The Stone Age, completou o quarteto.

 

Rome

O disco, resultado da parceria de Danger Mouse, Norah Jones e do compositor italiano Daniele Luppi, tem três faixas cantadas por White. O “superquarteto” fez um dos trabalhos mais românticos da carreira de Jack, que se identificou de imediato com a proposta de gravar tudo com instrumentos antigos.

 

Rei das colaborações

Alicia Keys, Rolling Stones, Beck, Loretta Lynn… Muita gente já contou o dedo mágico de Jack White em suas músicas. Além de participações “oficiais” em faixas escritas pelo músico, essa turma também não dispensa a presença do cara no palco, nem recusa seus convites. São memoráveis os shows em que Jack tocou ao lado de The Edge e Jimmy Page, além de seus duetos com Robert Plant, que tem grandes chances de se repetir no Lollapalooza brasileiro.

 

Pontas e trilhas sonoras

Pode-se dizer de que um dos “hobbies” de Jack White é atuar. Sua primeira apariação em Hollywood foi no filme O Mistério do Rosário Negro, aos 12 anos. Depois, ao lado da ex-esposa, estrelou um trecho de Sobre Café e Cigarros, do diretor Jim Jarmusch.

Na época em que era casado com a atriz Renée Zellweger, ainda fez uma ponta em Cold Mountain (cuja trilha também recebeu três músicas suas), e em Walk Hard: A História de Dewey Cox, paródia da vida de Johnny Cash, encarnou Elvis Presley. Isso sem contar a participação especial em um episódio de Portlandia, onde ele tira sarro da própria mania de gravar com equipamentos caseiros e minimalistas.

No documentário It Might Get Loud, Jack ainda admitiu que quase descartou o riff do hit Seven Nation Army, do White Stripes, pensando que ele serviria apenas como uma possível trilha sonora para um filme do espião James Bond. Em 2008, o que o cara fez? A música-tema para 007 - Quantum Of Solace.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade