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Justiça transfere para São Paulo processo em que Toninho Geraes acusa Adele de plágio

O caso é referente a canção 'Million Years Ago', que teria usado grande parte da melodia de 'Mulheres', famosa na voz de Martinho da Vila

17 jul 2025 - 18h46
(atualizado às 18h50)
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A Justiça do Rio determinou a transferência do processo em que o compositor Toninho Geraes acusa a cantora Adele de plágio para uma vara empresarial do TJ de São Paulo.

O caso é referente ao suposto plágio que Geraes afirma ter ocorrido na canção Million Years Ago, que teria usado grande parte da melodia de Mulheres, famosa na voz de Martinho da Vila.

A Juíza Simone Chevrand declarou incompetência de juízo ao explicar a decisão na sentença a qual o Estadão teve acesso. "Conquanto a causa de pedir desta ação não seja propriamente o contrato de cessão celebrado entre as partes, o instrumento - que previu eleição de foro na capital de São Paulo, cuja eficácia foi reconhecida pelo juízo naqueles autos - está diretamente relacionado ao que aqui se pretende", sentenciou ela.

Em 2024, a Justiça determinou a suspensão das reproduções da canção. Posteriormente, a música foi autorizada a voltar aos serviços de streaming e ser reproduzida em rádios.

Toninho Geraes acusa suposta defesa de Adele de falsificar assinaturas em procuração.
Toninho Geraes acusa suposta defesa de Adele de falsificar assinaturas em procuração.
Foto: @toninhogeraesoficial via Instagram e @adele via Instagram / Estadão

Em nota, os advogados de Toninho Geraes disseram que vão recorrer da decisão e que a magistrada responsável desconsiderou "quase 8.000 páginas de peças processuais, argumentos, partituras comparativas, vídeos de sobreposição, teste do observador comum, depoimentos de músicos, perícias, laudos multidisciplinares e da histórica liminar" que apontariam o plágio.

Eles afirmam também que a transferência para São Paulo "dificulta a defesa de Toninho e turba um processo que já se encontrava em fase adiantada".

Relembre o caso

O artista mineiro Toninho Geraes acusa Adele de plagiar a música Mulheres, canção de sua autoria eternizada na voz de Martinho da Vila. O plágio teria ocorrido em Million Years Ago, uma composição do produtor Greg Kurstin. Em dezembro, a Justiça do Rio determinou que a música fosse retirada das plataformas digitais.

Posteriormente, a Universal Music entrou com um recurso contra a liminar, alegando que ambas as obras utilizam um "clichê musical", o que não configura a violação de direitos autorais.

Em janeiro, Rafael Bittencourt, fundador da banda Angra, se pronunciou explicando sua participação na ação. Ele foi escolhido pela defesa do compositor, Toninho Geraes, por ter formação acadêmica em composição e arranjo. Bittencourt afirmou que é fã de Adele, mas que depois de redigir o laudo entende que o plágio realmente existiu.

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"Não é meu papel acusar a compositora Adele, de quem sou fã, de usar de má fé e copiar o autor brasileiro, mas é muito difícil que ocorra um sincronismo tão exato por puro acaso", escreveu o guitarrista.

Estadão
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