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Guia da Virada: o que curtir e o que evitar nessa edição

Selecionamos dez grandes atrações da Virada Cultural em 2014 que você não pode perder e dez show que achamos melhor nem passar por perto

15 mai 2014 - 16h37
(atualizado às 17h21)
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No próximo final de semana, entre 18h de sábado e 17h de domingo, acontece em São Paulo a décima edição da Virada Cultural. O evento, um dos mais importantes acontecimentos culturais do País, reúne centenas de atrações espalhadas por palcos nas ruas e praças de todas as regiões da capital paulista.

Sabendo que é fisicamente impossível curtir tudo o que acontece na Virada, o Terra preparou um guia com dez shows imperdíveis dessa edição e dez apresentações que achamos melhor você pensar duas vezes antes de ir acompanhar.

Shows imperdíveis

Voz feminina dos Novos Baianos, Baby do Brasil resolveu dar uma pausa na música gospel e retornar aos palcos com sucessos de sua carreira solo e do grupo que fez sucesso nos anos 1970. Neste domingo (3), a cantora se apresentou no HSBC Brasil, na capital paulista, com hits como Telúrica, Sem Pecado e Sem Juízo, Menino do Rio, entre outros. O show contou com direção e participação de seu filho, o guitarrista e produtor Pedro Baby
Voz feminina dos Novos Baianos, Baby do Brasil resolveu dar uma pausa na música gospel e retornar aos palcos com sucessos de sua carreira solo e do grupo que fez sucesso nos anos 1970. Neste domingo (3), a cantora se apresentou no HSBC Brasil, na capital paulista, com hits como Telúrica, Sem Pecado e Sem Juízo, Menino do Rio, entre outros. O show contou com direção e participação de seu filho, o guitarrista e produtor Pedro Baby
Foto: Paduardo/AgNews
Baby do Brasil – Júlio Prestes, 21h

A volta de Baby do Brasil aos palcos é um dos mais importantes eventos de 2013/14. A cantora, conhecida pelo estilo “moleca” que encantou multidões com os Novos Baianos nos anos 1970, volta a olhar para suas origens musicais e, com uma banda altamente qualificada, comandada pelo filho Pedro Baby, promove uma emocionante volta ao passado.

União Black – República, 0h

O grupo é o pioneiro e principal nome do movimento Black Rio, um dos mais importantes e fundamentais para que a música negra marcasse seu lugar no Brasil. Sim, Tim Maia já fazia soul music no País antes da União Black, mas a diferença está no “ativismo” da banda dentro da black music nacional. Por vários anos, os “Bailes Black”, organizados pelo conjunto, estiveram entre as principais festas de Rio de Janeiro e São Paulo. Há muita história representada nas músicas dos caras.

BNegão e os Seletores de Frequência subiram ao palco Terra, principal espaço de show do Planeta Terra 2013 e atraíram o público mesmo com o forte sol que faz na tarde deste sábado (9) em São Paulo. A apresentação foi marcado pelo groove e funk com muito swing da música brasileira
BNegão e os Seletores de Frequência subiram ao palco Terra, principal espaço de show do Planeta Terra 2013 e atraíram o público mesmo com o forte sol que faz na tarde deste sábado (9) em São Paulo. A apresentação foi marcado pelo groove e funk com muito swing da música brasileira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Lafayette + Autoramas + Bnegão – Arouche, 7h

A mistura de estilos totalmente opostos marca essa grande experiência que tomará o palco São João. Lafayette é o responsável por aquele teclado que ditou o ritmo das animadas músicas de Roberto Carlos, quando este ainda fazia parte da Jovem Guarda. O tecladista tem bagagem e muita coisa boa para mostrar. Na mesma pegada, porém com muito menos estrada, estão os Autoramas. O trio ganhou fama ao acompanhar o cantor Erasmo Carlos em um recente projeto musical. A salada ganha forma com a presença de BNegão no comando dessa jam. O rapper, que traz as raízes do Planet Hemp na bagagem, sempre teve uma veia para união de estilos opostos, e será assim mais uma vez. O show promete ser barulhento, agitado e, o que realmente interessa, bom.

Monarco – Luz, 23h

O mais exaltado dirá que não existiria carnaval no Rio de Janeiro se não fosse por Monarco. E ele não estaria tão errado assim. O experiente sambista é o grande nome ainda vivo da Velha Guarda da Portela, responsável pela formação de nomes como Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho. Professor do samba, Monarco é sinônimo de carnaval, samba de raiz e tradição, e é absolutamente imperdível a oportunidade de vê-lo ao vivo.

Almir Guineto – Luz, 9h

O sambista está no mesmo escalão de Martinho da Vila, Beth Carvalho, Cartola, Jair Rodrigues e tantos outros. Venceu na carreira fazendo samba de raiz, sem jamais “trair” o movimento. Criador do saudoso Fundo de Quintal, já teve seus sucessos gravados por Beth Carvalho e Zeca Pagodinho. Quem gosta de samba não pode perder.

Demônios da Garoa – Lgo. General Osório, 10h

São 70 anos de história que se misturam completamente com o samba paulistano. Demônios da Garoa só não é mais importante para o samba de São Paulo do que seu tutor, Adoniran Barbosa. Não há uma pessoa, de qualquer geração, que não conheça “Trem das Onze” ou “Saudosa Maloca”. Tradição, respeito, reverência, imponência e história são apenas alguns dos ingredientes que ainda fazem o show do conjunto valer a pena.

Céu – Catch a Fire (Bob Marley) – Rio Branco, 17h

Catch a Fire foi o primeiro álbum dos The Wailers em uma grande gravadora e, consequentemente, o trabalho que mostrou Bob Marley ao mundo. Neste show, Céu, uma das boas revelações da MPB atual, mostra toda a sua influência de afrobeat e reggae em um show de alto padrão.

Guilherme Arantes – Libero Badaró, 0h

Com o Moto Perpétuo, Guilherme Arantes foi um dos primeiros a produzir rock progressivo no Brasil. Na época, anos 70, quando o País ainda se acostumava a escutar qualquer coisa que não fosse bossa nova e, principalmente, se esforçava para aceitar a guitarra elétrica, foi preciso muita coragem ao músico para seguir o projeto. Deu certo e hoje Arantes é um dos grandes nomes do rock nacional.

Alice Caymmi – Rio Branco, 1h

Neta do centenário Dorival Caymmi, Alice é garantia de bom uso do sobrenome por mais uma geração. Aos 21 anos, a jovem cantora faz reverência ao avô com o show “Dorivália”. Alice toca grandes clássicos de Caymmi com uma pegada genuinamente baiana. O avô com certeza está orgulhoso do resultado.

Uriah Heep – São João, 23h

O grupo é considerado pela crítica europeia, especialmente na Inglaterra, como uma das quatro grandes bandas do hard rock entre os anos 60 e 70, ao lado de Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple. São mais de 20 álbuns de estúdio já lançados em toda a carreira e, pasmem, 20 ex-integrantes. O rock melódico, com boa harmonia entre os músicos – todos cantam – e aquela pegada bem típica do hard rock “setentista” fazem do Uriah Heep uma das grandes atrações da Virada em 2014.

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Shows evitáveis

Cone Crew Diretoria – 25 de março, 14h

O Cone Crew Diretoria faz parte de um movimento que alguns chamam de “elitização do rap”. Com mensagens um tanto quanto forçadas e uma preocupação maior com as vendas do que em colocar em prática o que suas letras estão dizendo, o grupo não empolga. Pelo contrário, deixa bastante a desejar no que se trata de manter (e melhorar) o legado que antigos nomes do rap deixaram à disposição.

MC Gui homenageou o irmão morto com uma tatuagem no braço
MC Gui homenageou o irmão morto com uma tatuagem no braço
Foto: Instagram / Reprodução
MC Gui – 25 de março, 17h

O jovem funkeiro é outro exemplo de alguém que possui espaço para transmitir uma mensagem e acaba ficando na mesmice. O problema não é o funk, que é um estilo de música que, como qualquer outro, produz coisas boas e ruins, mas sim a falta de visão. Gui só tem 15 anos, é verdade, mas ainda não vale um destaque e, se seguir a linha mainstream do funk ostentação, nunca valerá.

Tati Quebra Barraco – Arouche, 1h

O tempo de Tati já passou. Se quando ela estava por cima não empolgava, agora não vale o esforço. A cantora apareceu no momento em que o funk explodia e tinha diversas possibilidades. Ao preferir seguir um caminho mais apelativo, mostrou pobreza no repertório e perdeu a chance de utilizar um estilo de música, que até hoje é marginalizado, como porta-voz de uma realidade. Preferiu não dizer nada e caiu no esquecimento.

Forfun – 25 de março, 9h30

As opiniões sobre o Forfun são bastante controversas. Mas a verdade é que a banda não se firmou em nenhum estilo que tentou se encaixar. No começo, quis ser um Blink brasileiro e caiu por terra. Hoje, se apega mais a uma espécie de pop reggae que ainda não parece ser o melhor caminho para o grupo, que musicalmente tem qualidades, mas precisa de um pouco mais de firmeza em suas decisões.

Peninha – Arouche, 19h

Peninha é um grande compositor. Teve faixas suas gravadas por nomes como Caetano Veloso e Tim Maia. Como cantor, deixa a desejar. As letras bonitas não conseguem superar o ritmo exageradamente “meloso” de suas canções, o que o torna um tipo de cantor para grupos bastante específicos, não para um evento de grandes multidões como a Virada.

Realizado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o festival João Rock recebeu várias atrações musicais no sábado (8). Na foto, apresentação do Cone Crew Diretoria
Realizado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o festival João Rock recebeu várias atrações musicais no sábado (8). Na foto, apresentação do Cone Crew Diretoria
Foto: Paduardo / AgNews
Falcão – Arouche, 11h30

Falcão é um personagem irreverente, bem humorado e divertido, mas como músico não vale a pena. As letras engraçadas não compensam a falta de harmonia do som produzido, que acaba se transformando em um brega de gosto bastante questionável.

Rosanah – Arouche, 21h

Rosanah começou bem a carreira. Influenciada especialmente por Elis Regina, a cantora perdeu o rumo quando realizou seu sonho de ficar grávida, aos 40 anos e, após cinco meses de gestação, não conseguiu mais desenvolver o filho por conta de uma doença. Esse fato a fez entrar em depressão, se tornar evangélica e fazer música gospel, diminuindo bastante sua popularidade e o alcance de suas canções, que são para um público muito específico. O que não é o caso de uma Virada Cultural.

MC Bola – 25 de março, 12h

O MC, músico desde pequeno, tem qualidades, mas não as utiliza em suas canções. Sua formação dentro de escolas de samba e sua capacidade de fazer um funk com raízes genuinamente brasileiras/cariocas, é deixada de lado em prol de um som eletrônico que acaba caindo na mesmice de sempre. Mesmo que faça sucesso, seu show não é exatamente o tipo de programa que agrade os ouvidos.

Pollo – 25 de março, 4h

Com um “pop rap” um tanto forçado, o conjunto acaba se perdendo na falta de malandragem, que é fundamental para se fazer boas rimas. As letras, que falam predominantemente de amor, acabam deixando esquecidas as principais bandeiras que o rap convencional busca levantar, o que inclui o grupo naquela lista de “mais do mesmo”.

Menor do Chapa – Carlos de Souza Nazaré, 13h

O MC sempre esteve envolvido com o funk carioca e começou com forte influência do rap, com letras polêmicas mas que, de um jeito ou de outro, passavam a fotografia de uma realidade. A transição para o funk ostentação não foi acertada e fez com que seu som se perdesse em um monte de produções que não soam bem e em nada agregam a quem está ouvindo. 

Virada Cultural & Terra Música Virada Cultural & Terra Música

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Fonte: Terra
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