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Grito no meio de show e recusou 'Malandragem': relembre as histórias marcantes de Angela Ro Ro

Cantora faleceu nesta segunda-feira, 8

8 set 2025 - 17h04
(atualizado às 17h31)
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Resumo
Angela Ro Ro, ícone da MPB conhecida por sua personalidade marcante e histórias singulares, faleceu em 8 de setembro de 2025; entre seus legados estão episódios como a recusa de "Malandragem" e momentos polêmicos em sua carreira e vida pessoal.
Cantora faleceu nesta segunda-feira, 8
Cantora faleceu nesta segunda-feira, 8
Foto: Reprodução/TV Globo

Conhecida pela personalidade excêntrica, Angela Ro Ro, que faleceu nesta segunda-feira, 8, sempre tinha histórias curiosas para contar. Algumas, inclusive, entraram para o “Hall da Fama” da MPB. Relembre as mais divertidas: 

Um dos causos mais conhecidos é que “Malandragem”, canção que veio a ficar eternizada na voz de Cássia Eller, foi escrita para Angela. Em uma entrevista ao quadro “Minha Inspiração” do programa Altas Horas, em 2012, ela e Frejat contaram a história. 

“Cazuza me ligou e falou: ‘Vamos fazer uma música para a Ângela Ro Ro’. Na época, eles estavam bem próximos porque os namorados deles moravam juntos, então viviam se encontrando", contou Frejat.

No entanto, quando Angela ouviu, não achou que a composição combinava com ela. “Eu falei: ‘Caju, que loucura é essa? Quem sabe ainda sou uma garotinha... Eu não vou gravar essa loucura, tô prestes a fazer 40 anos'”, relembra a cantora. 

Nos anos 1990, a canção acabou sendo passada para frente para entrar no novo disco de Eller, com permissão de Ro Ro. Ela conta que ficou surpresa ao ouvir na voz de outra pessoa. “Viajando pelas estradas de Petrópolis, ouvi o vozeirão vindo de outro carro e pensei: ‘Gente... Cássia Eller!’”.

Outra grande história é de quando Angela gritou no meio do show da sua ex-namorada Zizi Possi, em 1980. Segundo o que foi relatado na época, as duas terminaram o relacionamento de forma conturbada e com rumores de agressão, o que a cantora de MPB sempre negou. Magoada pela ex não ter desmentido o fato, durante a apresentação ela soltou: “Essa mulher já foi minha!”. 

O namoro inspirou canções e o álbum “Escândalo” de Angela. Em 2020, ela relembrou o assunto. 

“Eu nunca bati em ninguém, nem naquela cantora de 1981. Nunca dei um tapa nela e nem ela em mim. E até hoje eu carrego cruz de infâmia e calúnia. Admiro muito o canto dela, quero o bem dela, não desejo mal nenhum. Foi imperdoável, e continua sendo, a omissão. Ela simplesmente poderia ter dito a qualquer hora, desde aquele ano até hoje: ‘Olha, a Ro Ro nunca me bateu’. Não custava nada. Ela calou e quem cala consente. Eu fiquei com essa má fama, mas só acredita nessa fama quem não presta”, disse em entrevista ao Gay Blog

Angela também era conhecida pela sinceridade. Em uma entrevista de 2016 à Revista Época, ela contou sobre os problemas com a bebida. “Comecei a beber de brincadeira com 20 para desinibir. Desinibi tanto que quase o fígado veio pra fora”, diz. 

"Álcool quando pega é uma desgraça. Por isso que parei. As empresas têm me pedido para conversar com dependentes. Mas faço tudo sem mesuras, sem politicamente correto, vou direto ao ponto. E, claro, também canto músicas e conto histórias. Eles se envolvem", explicou.

Fonte: Redação Terra
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