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Dire Straits, Creedence, Yes: Saiba o que é uma 'ghost band'

Bandas consagradas se apresentam com poucos ou nenhum membro da formação original

13 mai 2019 - 14h58
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O veterano guitarrista Mark Knopfler, frontman da banda Dire Straits, encerrou seu vínculo com o projeto há quase 30 anos, em 1992. Jon Anderson, vocalista da banda inglesa Yes, também segue há anos em carreira solo, assim como John Fogerty, ex-vocalista do Creedence.

Mesmo assim, bandas que carregam o nome do projeto original continuam excursionando mundo afora em longas turnês, como é o caso da Dire Straits Legacy, que novamente se apresentou no Brasil neste ano. Da formação original, nenhum membro: Apenas Mel Collins (sax) Alan Clark (teclados) e Phil Palmer (guitarra) chegaram a trabalhar com o grupo, e nenhum desses esteve na banda desde o início, em 1977.

Apesar de se apresentar como uma banda de tributo ao legado do Dire Straits, o projeto se encaixa na definição de ghost band, ou “banda fantasma” (tradução livre). Em casos mais extremos, a banda mantém o nome do projeto original, como é o caso da banda inglesa Yes. Com a morte do baixista Chris Squire em 2015, não há mais nenhum membro da formação original da banda que integre o projeto. Há ainda aquelas que trocaram os vocalistas constantemente, como Journey e Van Halen.

Apesar de dois de seus membros estarem no grupo há mais de 40 anos, o grupo Yes não possui nenhum integrante da formação original.
Apesar de dois de seus membros estarem no grupo há mais de 40 anos, o grupo Yes não possui nenhum integrante da formação original.
Foto: Divulgação

Se em grupos de rock isso já é comum, no caso do jazz o fenômeno é mais evidente. Uma das big bands mais famosas do mundo, a Glenn Miller Orchestra, se apresenta sob o mesmo nome em pleno 2019, mesmo com a morte de seu fundador há praticamente 75 anos, em dezembro de 1944.

Casos extremos à parte, muitas dessas bandas se atém ao circuito saudosista de shows. Participam de cruzeiros em alto-mar, festas que celebram as décadas de 70 e 80, acampamentos temáticos e apresentações em cassinos. Apesar de críticas que alegam que tais projetos são movidos puramente por dinheiro e interesses comerciais, há quem celebre a chance de poder ver ao vivo um projeto que outrora não seria possível, seja pela morte de algum integrante fundamental ou mesmo por brigas entre os integrantes.

Fonte: Redação Terra
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