Cinco marchinhas para ouvir e relembrar o carnaval de antigamente
Músicas como 'A Pipa do Vovô', 'Abre Alas' e 'Mamãe eu Quero' tornaram-se hinos atemporais do período de folia no Brasil
Os saudosistas dizem que não se faz mais carnaval como antigamente. Apesar da retomada dos blocos de rua e do sucesso que os desfiles de escolas de samba continuam tendo em 2023, é mais difícil se deparar com marchinhas de carnaval pelas ruas de algumas cidades. O Estadão relembra cinco delas para matar as saudades abaixo.
A Pipa do Vovô
Ao longo das décadas, o apresentador Silvio Santos dedicava um bom espaço de seus programas para as marchinhas de carnaval, muitas com duplo sentido evidente. É difícil escolher só uma, mas possivelmente a mais 'chiclete' seja "A pipa do vovô não sobe mais/Apesar de fazer muita força o vovô foi passado para trás".
Mamãe Eu Quero
"Mamãe eu quero, Mamãe eu quero/ Mamãe eu quero mamar/ Dá a chupeta, dá a chupeta/ Dá a chupeta pro bebê não chorar". Desde 1937, essa letra faz parte do imaginário brasileiro durante a época de folia. Em 1940, esteve no filme Serenata Tropical, cantada na voz da eterna Carmen Miranda.
Ó Abre Alas
Do fundo do baú, a canção data de 1899. Àquele ano, Chiquinha Gonzaga compôs a que seria considerada como a primeira marchinha de carnaval da história do Brasil. Faz tempo, mas segue sendo referência.
Ei, você aí!
"Me dá um dinheiro aí? Me dá um dinheiro aí?!". Admita, ao ler a frase acima, você completou mentalmente a letra da melodia que fez sucesso na folia de carnaval durante o século passado.
Vai... com jeito, vai!
Na segunda metade dos anos 1950, Emilinha Borba gravou a música de João de Barro em versão que fez sucesso por anos.