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Gilberto Gil processa padre que debochou após morte de Preta Gil

Gilberto Gil e a família resolveram processar o padre Danilo César após comentários sobre morte de Preta Gil

13 out 2025 - 11h18
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A família de Preta Gil entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra o padre Danilo César, pároco da Paróquia São José, em Campina Grande (PB). No processo, os advogados dos autores pedem indenização de R$ 370 mil por danos morais, alegando que declarações feitas pelo sacerdote em uma homilia transmitida ao vivo configuram discriminação religiosa e ofensa à memória da artista. Segundo a petição, as falas teriam ocorrido poucos dias depois do falecimento da cantora, em julho, e provocaram forte reação entre parentes e fãs.

Gilberto Gil processa padre que debochou de morte de Preta Gil / Reprodução: Instagram
Gilberto Gil processa padre que debochou de morte de Preta Gil / Reprodução: Instagram
Foto: Contigo

No texto do processo, a família afirma que o padre se referiu às tradições afro-brasileiras como "forças ocultas" e questionou a fé de integrantes da família, insinuando que os orixás não teriam condições de "ressuscitá-la". Para os autores, essas observações ultrapassaram o limite da liberdade de culto e de expressão e feriram de modo direto o legado religioso e cultural de Preta Gil e de sua família. A queixa aponta racismo religioso e intolerância como bases jurídicas da reclamação.

Repercussão e autores da ação

Entre os nomes que subscrevem a ação aparecem Gilberto Gil, a esposa Flora, os irmãos Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José, além do filho da artista, Francisco. Eles sustentam que as declarações não só atingiram a memória da cantora como também desrespeitaram tradições religiosas historicamente marginalizadas no país, exigindo reparação moral e reconhecimento público do dano causado. A família busca, com a ação, não apenas compensação financeira, mas também responsabilização pública pelas declarações.

O processo seguirá trâmites no âmbito civil e deverá reunir provas da transmissão da homilia e depoimentos que corroborem a alegada ofensa. Advogados consultados pela família afirmam que a demanda visa, além da indenização, reafirmar o direito à liberdade religiosa e combater discursos que promovam exclusão ou estigmatização de crenças afro-brasileiras. A defesa do padre ainda não havia sido oficialmente registrada nos autos até a apresentação inicial da petição.

Veja o vídeo:

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