Zezé Di Camargo ganha mais de 1 milhão de seguidores após fazer críticas ao SBT e Lula
Mesmo perdendo show e contratos, Zezé Di Camargo ganhou mais de 1 milhão de novos seguidores após fazer críticas ao SBT e ao presidente Lula
A movimentação nas redes sociais de Zezé Di Camargo ganhou proporções inesperadas nos últimos dias e extrapolou o campo musical. Após se posicionar publicamente sobre um episódio envolvendo o SBT, o cantor sertanejo passou a ser o centro de um intenso debate digital. A manifestação, que citou a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes em um evento institucional da emissora, provocou reações imediatas do público e refletiu diretamente nos números de seu perfil no Instagram.
Antes da polêmica, Zezé Di Camargo reunia cerca de 6,3 milhões de seguidores. Em um intervalo inferior a dois dias, o total saltou para aproximadamente 7,9 milhões, alcançando, pouco depois, a marca de 8 milhões. O crescimento superior a 1,7 milhão de novos seguidores em apenas três dias chamou a atenção do mercado e evidenciou como posicionamentos políticos podem impactar a visibilidade de figuras públicas no ambiente digital.
Repercussão, emissora e consequências
A onda de engajamento teve início quando o artista demonstrou insatisfação com o SBT por sediar o lançamento do SBT News com a participação de autoridades políticas. O cantor afirmou não concordar com esse tipo de associação e chegou a indicar que preferia não ter seu tradicional especial de Natal exibido pela emissora, por considerar inadequado vincular sua imagem a figuras com as quais não se identifica politicamente.
Diante da repercussão, Zezé Di Camargo, marido de Graciele Lacerda, chegou a pedir desculpas à emissora. Ainda assim, a decisão já estava tomada: o especial natalino previsto para ir ao ar foi retirado da grade e substituído por um episódio da série Chaves. Em nota, o SBT reforçou sua postura institucional ao declarar que mantém uma "relação imparcial com partidos políticos e figuras públicas". O episódio reacendeu discussões sobre os limites entre opinião pessoal, concessões públicas e o papel das emissoras de televisão em eventos oficiais, mostrando que, no cenário atual, qualquer posicionamento pode gerar efeitos rápidos e duradouros.