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Trump é barrado por toda a vida do Sindicato dos Atores

Medida refletiu o repúdio nacional contra o ataque ao Capitólio perpetrado em 6 de janeiro por apoiadores e fãs do ex-apresentador do realit

7 fev 2021 - 13h22
(atualizado às 13h49)
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Não adiantou Donald Trump pedir sua desfiliação do Sindicato dos Atores dos EUA para evitar ser expulso. O conselho do SAG-AFTRA aprovou neste sábado uma resolução que o impede de voltar ou tentar qualquer tipo de filiação por toda a vida.

Foto: Divulgação/NBC / Pipoca Moderna

O conselho tomou sua decisão após os integrantes do sindicato votarem esmagadoramente a favor da abertura de um processo por violação da Constituição por Trump. A medida refletiu o repúdio nacional contra o ataque ao Capitólio perpetrado em 6 de janeiro por apoiadores e fãs do ex-apresentador do reality show 'O Aprendiz'.

A resolução final cita as mesmas preocupações que motivaram as acusações disciplinares iniciais, notadamente seu antagonismo em relação aos jornalistas filiados ao sindicato e o desrespeito pelos valores e a integridade exigida pelo sindicato.

"Impedir que Donald Trump volte a juntar-se ao SAG-AFTRA é mais do que um passo simbólico", disse a presidente da entidade, Gabrielle Carteris, em comunicado. "É uma declaração retumbante que ameaçar ou incitar danos contra outros membros não será tolerado. Um ataque contra um é um ataque contra todos."

Trump entrou no SAG-AFTRA em 1989, quando apareceu em seu primeiro filme, o trash de baixo nível 'Os Fantasmas Não Transam', interpretando seu papel favorito: ele mesmo. A partir daí passou a exigir aparecer em todo o filme que usasse alguma de suas propriedades como cenário, o que o levou a entrar em produções como 'Esqueceram de mim 2: Perdido em Nova York' (1992), 'Celebridades' (1998), 'Zoolander' (2001) e nas séries 'Um Maluco no Pedaço' e 'Sex and the City'. Sempre como Donald Trump.

Embora tenha renunciado ao sindicato, Trump não atendeu a pedidos da sociedade americana para renunciar à presidência dos EUA após o escândalo de janeiro passado. Por conta disso, um processo de impeachment foi aberto no Congresso. Embora o mandado de Trump tenha acabado, ele ainda será julgado - a partir de terça (9/2) - e pode ter os direitos políticos caçados caso seja considerado culpado pelo Senado.

O ex-presidente dos EUA também foi expulso das redes sociais.

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