Triste! Cantor de pagode fez revelação à equipe médica antes de morrer
Cantor Jefferson Borges faleceu aos 28 anos após ser agredido na Bahia; ele chegou a ser levado ao hospital e fez revelação sobre o crime
O caso do cantor de pagode Jefferson Borges, de 28 anos, causou indignação diante de tamanha brutalidade. Antes de morrer, o artista chegou a ser socorrido e levado ao hospital, onde fez uma revelação sobre o crime do qual foi vítima. Em estado grave, ele contou aos profissionais de saúde que havia sido torturado.
"Ele relatou que havia sido espancado e torturado por traficantes", informou a equipe médica do Hospital Menandro de Farias, onde deu entrada na manhã da última quarta-feira (13), em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.
O jovem não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. A declaração, feita por ele já em atendimento, é a principal pista considerada pela polícia na fase inicial da investigação. Jefferson não chegou a especificar os motivos que teriam levado às agressões.
O crime teve início dentro da residência onde ele vivia. Testemunhas afirmaram que homens invadiram o imóvel e o retiraram à força, dando início ao espancamento em via pública. Até o momento, os agressores não foram identificados e a motivação oficial ainda não foi confirmada.
A mãe do cantor, que mora em Salvador e preferiu não ter a identidade revelada, falou sobre o filho em entrevista à TV Bahia. Ela acredita que a violência possa estar relacionada a dívidas, mas diz não ter certeza. "Uma menina que ele se envolveu me disse que ele estava jogando esses jogos. Eu sou leiga nessas coisas de internet, ele não estava mais morando comigo. Soube que ele adquiriu dívidas, mas eu não sei quem são as pessoas", afirmou.
Durante o depoimento, ela também compartilhou a dor da distância e o impacto da notícia. "Como eu moro em Salvador, não tinha como vir para cá, porque é distante. Tive que esperar o dia amanhecer para reconhecer o corpo", disse, emocionada.
Jefferson Borges era pai de uma menina de seis anos e sonhava em viver da música. Segundo a família, ele começou a cantar ainda na infância e chegou a integrar o grupo Menino do Pelô, tradicional no cenário do pagode baiano. "Ele sempre gostou da área artística e tinha sonhos. Ele via muitas pessoas na internet e era uma ilusão pura", declarou a mãe.
