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Thaila Ayala revela relação complicada com o Natal e especialista explica impactos das memórias de infância

Especialista explica que sentimentos negativos durante as festas podem ter origem em lembranças armazenadas de forma inconsciente na infância

24 dez 2025 - 15h12
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Thaila Ayala surpreendeu ao revelar que, por muitos anos, não gostava do Natal. A atriz relatou que, desde a infância, a data estava associada à falta de afeto, frustrações e conflitos familiares, fazendo com que crescesse com a sensação de nunca ser suficiente e com lembranças de brigas nas reuniões de fim de ano. Esses sentimentos só começaram a se transformar após mudanças pessoais e familiares, especialmente com a maternidade. "Tudo mudou", disse ao contar como ressignificou o significado da data ao longo do tempo.

Thaila Ayala (Reprodução/Instagram)
Thaila Ayala (Reprodução/Instagram)
Foto: Contigo

Segundo a neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil Telma Abrahão, o relato de Thaila é mais comum do que se imagina e está ligado à maneira como o cérebro registra experiências ainda na infância. "Antes mesmo de termos linguagem ou memória consciente, o cérebro já armazena informações emocionais sobre o ambiente em que vivemos. Essas chamadas memórias implícitas não se manifestam como lembranças, mas como sensações corporais e emocionais", explica.

A especialista destaca que o final do ano costuma ativar justamente esse tipo de registro emocional. "O Natal envolve rituais, encontros familiares, expectativas e convivência intensa. Para quem cresceu em ambientes marcados por tensão, insegurança emocional ou conflitos, o cérebro associa esses contextos a estados de alerta, ansiedade ou tristeza, mesmo que a pessoa não saiba explicar racionalmente o motivo", afirma Telma.

Essas reações podem aparecer de forma automática, como cansaço antecipado, irritação sem causa aparente, sensação de peso emocional ou desconforto diante de reuniões familiares. "Esses sentimentos não surgem do nada. Eles são ecos de experiências antigas que o corpo aprendeu a reconhecer como ameaçadoras ou desgastantes", acrescenta a neurocientista.

A boa notícia, segundo Telma, é que esse padrão não é permanente. "Esse é o poder do nosso cérebro e da neuroplasticidade. As mesmas estruturas que um dia registraram tensão podem aprender novas experiências emocionais. Ao compreender de onde vêm essas sensações, é possível ressignificar datas, criar novos rituais e construir memórias mais alinhadas com quem a pessoa é hoje", conclui.

Ao contar que passou a enxergar o Natal de forma diferente com a família que construiu, Thaila Ayala mostra como é possível romper ciclos emocionais e dar novos significados a datas que antes eram dolorosas. O exemplo evidencia que, com consciência, afeto e novas vivências, o cérebro pode transformar antigas memórias e tornar o fim de ano mais conectado às escolhas, valores e vínculos da vida adulta.

Veja o desabafo de Thayla Ayala:

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