Rodrigo Faro perde processo na Justiça por propaganda enganosa
Segundo colunista, Rodrigo Faro foi condenado pela Justiça por propaganda enganosa; entenda
Uma decisão recente da Justiça trouxe um desfecho desfavorável para Rodrigo Faro, envolvido em uma ação judicial relacionada à sua atuação como garoto-propaganda da empresa Triê Soluções Financeira. O processo teve início em janeiro e foi motivado por denúncias de irregularidades na prestação de serviços oferecidos ao público. O apresentador acabou responsabilizado ao lado da companhia após a análise dos danos sofridos por uma consumidora.
A autora da ação, Márcia Regina da Silva Pauli, afirmou ter contratado a empresa após ser atraída pela promessa de revisão de contratos de financiamento veicular, com suposta redução de juros considerados abusivos. Segundo o relato, mesmo após efetuar os pagamentos previstos, ela foi surpreendida com a apreensão do veículo por inadimplência junto à financeira original. Diante do prejuízo, decidiu incluir Rodrigo Faro no processo, alegando que ele conferiu credibilidade à empresa.
Publicidade e responsabilidade solidária
Na sentença, a magistrada foi categórica ao apontar que o serviço foi divulgado de forma "manifestamente enganosa e censurável", destacando a confiança gerada pela imagem pública do apresentador. A decisão ressaltou ainda a "participação ativa na divulgação da empresa", o que teria contribuído para os danos causados à consumidora e a outros clientes.
Com isso, Rodrigo Faro e a Triê Soluções Financeira foram condenados solidariamente a devolver cerca de R$ 4 mil pagos pelos serviços e a indenizar a autora em R$ 15 mil por danos morais. A juíza também enfatizou o impacto negativo da associação do apresentador a práticas consideradas fraudulentas, encerrando o caso com duras críticas à conduta adotada.