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Roberta Miranda usa máscara no Amazonas para se proteger do novo coronavírus

'Ela que vive viajando que pode passar o vírus para a gente', brinca um fã da cantora

9 mar 2020 - 11h16
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Roberta Miranda usando máscara cirúrgica para se proteger do novo coronavírus, no Amazonas.
Roberta Miranda usando máscara cirúrgica para se proteger do novo coronavírus, no Amazonas.
Foto: Reprodução / Instagram / Estadão

Roberta Miranda está se protegendo contra o novo coronavírus. A sertaneja fez um show em Lábrea, no Amazonas, no último sábado, 7, e foi flagrada por fãs usando uma máscara cirúrgica para se proteger da doença.

De acordo com imagem obtida pelo jornalista Leo Dias, do UOL, um admirador da cidade viu a cantora descendo de uma caminhonete com o item de proteção e brincou com a atitude dela. "Bonita, ela que vive viajando que pode passar [o vírus] para a gente (risos)", escreveu num story do WhatsApp.

Segundo uma apuração do Estado, o medo do Covid-19 fez aumentar a procura por máscaras cirúrgicas e, no fim de fevereiro, farmácias do centro da capital paulistas ficaram sem esses produtos nas prateleiras.

Outros artistas estão com medo

Além de Roberta Miranda, outras frentes da indústria do entretenimento têm mostrado preocupação com o novo coronavírus.

Os eventos de lançamento da Disney+ na Europa, planejados para ocorrer em Londres na primeira semana de março, foram cancelados devido ao novo coronavírus. Segundo a empresa, a decisão se deu "devido ao cancelamento da participação de membros da mídia na cerimônia e o aumento das preocupações com viagens internacionais."

Conforme divulgou o E+ no começo de fevereiro, agências sul-coreanas estão cancelando shows de K-pop na Coreia do Sul e no exterior por causa do coronavírus.

As boybands Winner e NCT Dream, por exemplo, cancelaram shows em Macau e Singapura. Além disso, a Orquestra Sinfônica de Boston cancelou, recentemente, uma turnê pela Ásia, e a Filarmônica de Hong Kong desmarcou cinco shows no continente asiático.

Os efeitos colaterais do vírus têm atingido fortemente a indústria das artes na Ásia, especialmente em Hong Kong. A cidade, que se transformou em um centro cultural internacional e porta de entrada para a China, agora enfrenta o cancelamento de vários eventos.

A ausência de movimentação cultural no país causa estragos ainda maiores em uma economia já prejudicada por prolongados protestos contra o governo. A Art Basel Hong Kong, uma das feiras de arte mais prestigiadas da Ásia, estava prevista para acontecer neste mês de março e foi cancelada por cuidados com a epidemia e a segurança dos galeristas.

Estadão
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