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Paulo Coelho quebra o silêncio e relembra trajetória ao lado de Raul Seixas: 'Vivi muito'

Em entrevista exclusiva à Rolling Stones, Paulo Coelho relembrou os momentos de sua trajetória ao lado de Raul Seixas durante sua série na 'Globoplay'

25 jul 2025 - 15h02
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Paulo Coelho quebra o silêncio e relembra trajetória ao lado de Raul Seixas
Paulo Coelho quebra o silêncio e relembra trajetória ao lado de Raul Seixas
Foto: Divulgação / Contigo

O escritor Paulo Coelho abriu o coração ao relembrar sua intensa amizade com Raul Seixas durante entrevista exclusiva à Rolling Stone. O artista recordou a trajetória ao lado do companheiro de vida e trabalho após a série Raul Seixas: Eu Sou e afirmou que, para ele, a dependência do álcool foi o fator determinante para o fim precoce do amigo, ícone do rock brasileiro.

Lembranças ao lado do amigo

Paulo Coelho relembrou o momento em que assistiu à série sobre Raul Seixas e se emocionou profundamente. Assim que terminou o último episódio, começou a chorar, pois para ele, a produção foi muito fiel à realidade, com apenas uma exceção: o trecho em que, após sair da prisão, teria ido direto para a casa de Raul. "Todo mundo sumiu naquela época... Mas, pelo resto, foi muito fiel, até a coisa do telefonema é verdade"

"Aí, cara, eu disse: "Porra, nesses anos que passei com o Raul, vivi muito". Quer dizer, sempre vivi muito. Não tenho do que me queixar com o Paulo que já deu mais de uma vez uma volta no mundo. Comecei a chorar", continuou ao recordar.

Sobre a infância e juventude, Paulo contou que a mãe faleceu cedo e que ele foi internado em uma casa de saúde por ser "diferente" do que os pais esperavam. O pai, engenheiro civil, morreu anos depois. Já na juventude, apesar de gostar de cantar e escrever, a poesia nunca foi levada muito a sério por ele. "Minha veia poética só me prejudicou. Decidi nunca mais escrever poesia, só livros".

A relação de Paulo com Raul começou mesmo na praia, quando ambos acreditam ter visto um disco voador. "Eu não me lembro direito. Tem muita coisa da série que não me lembro direito, mas sim. Eu me aproximei do único cara que estava na praia, que era ele, e vimos o que pelo menos pensamos ser um disco voador"

O escritor confessou que, no início, não levava a música a sério e que topou jantar com Raul porque estava tentando conseguir anúncios para a revista em que escrevia. Mas foi surpreendido. "Ouvi aquela música e pensei: que cara interessante." A parceria nasceu naturalmente, com o artista frequentando a casa dele e os dois passando horas juntos conversando.

Por fim, segundo ele, a série retratou com fidelidade a essência dos dois. "Mas, o que matou Raul, e a série mostra muito bem, é a única droga liberada que é o álcool. O álcool matou ele. É impressionante"

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