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Oscar Magrini gera polêmica ao dizer que 'O Rei do Gado' seria gay

Oscar Magrini virou assunto após a declaração

12 ago 2025 - 20h06
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Depois de quase quatro anos afastado das novelas, o ator Oscar Magrini revelou que ainda tem desejo de retornar às telas, mas percebe transformações no meio televisivo que o incomodam.

Oscar Magrini (Reprodução/Instagram)
Oscar Magrini (Reprodução/Instagram)
Foto: Márcia Piovesan

Em uma entrevista, o artista, conhecido por personagens marcantes, criticou a rigidez do politicamente correto e questionou a crescente presença de influenciadores digitais nos elencos.

"Eu tenho vontade de voltar às novelas. Todo mundo já sabe disso. Sempre falo. Essa profissão é difícil. Difícil chegar, mas mais difícil ainda é permanecer. Eu não tenho parado, graças a Deus estou trabalhando. Em julho, completei 35 anos de carreira. Foram 40 novelas. Trabalho desde 1990, quando comecei no teatro, com Uma Ilha para Três. Foi nessa peça que conheci minha mulher, Matilde Mastrangi. No ano seguinte, fiz meu primeiro filme, Perfume de Gardênia, do Guilherme de Almeida Prado. E depois, minha primeira novela, Deus nos Acuda, em 1992", explicou ao site de Heloisa Tolipan.

Ele comenta que a pouca proximidade de produtores mais jovens com artistas de gerações anteriores, além de questões práticas, podem dificultar sua participação em novas produções.

"Acho que os produtores de elenco hoje são muito jovens. Talvez nem saibam quem foi Carlos Zara (1930-2002), quem foi Eloísa Mafalda (1924-2018), quem foi Raul Cortez (1932-2006). Além disso, pesa o fato de eu ser de Atibaia, e não de São Paulo ou do Rio. O SBT é em São Paulo, mas a Record e a Globo são no Rio. Então, talvez seja caro me levar, ou não estejam dispostos, a não ser que queiram muito a mim no elenco", avaliou.

O Rei do Gado

Magrini lembrou também do personagem Ralf, que viveu em O Rei do Gado (1996), afirmando que hoje não interpretaria o papel da mesma forma.

"Se eu pudesse, faria de novo o Ralf, mas hoje isso esbarraria na questão da violência contra a mulher, no feminicídio. O Ralf marcou muito. Ele era um cafetão. Hoje em dia não poderia. Ele batia em mulher em troca de presentinhos. Essa novela não poderia ser exibida ainda que tenha sido reprisada quatro vezes na Globo", afirmou.

Para ele, caso a trama fosse refeita hoje, o personagem seria reformulado com outras nuances, possivelmente como gay.

"Hoje, para fazerem um remake dessa novela, o Ralf talvez fosse gay, teria um caso com o Rei do Gado, não com a mulher. Porque, tendo um caso com o homem, talvez se resolvessem na briga sem que isso recaísse numa agressão à mulher. O que, claro, seria impossível. O tempo do politicamente correto, da ideologia, do 'não pode isso, não pode aquilo', tornou a vida muito chata. As pessoas deixaram de compreender que novela é ficção e é feita para provocar reflexão. O Brasil tem inúmeros casos de feminicídio, assalto, latrocínio, roubo, corrupção. Nós estamos à frente de muitos países nesse sentido", concluiu.

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Márcia Piovesan
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