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O que é repatriação funerária? Morte de Preta Gil levantou dúvidas sobre o processo

Procedimento é burocrático, caro e exige coordenação entre família, consulados e funerárias especializadas; confira!

21 jul 2025 - 15h20
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Com a morte de Preta Gil, no último domingo (20), em Nova York, muitos brasileiros passaram a se perguntar como funciona o processo de trazer um corpo de volta ao país de origem, ainda mais quando o desejo da artista era ser velada no Rio de Janeiro e sepultada em Salvador. Vale lembrar que a repatriação funerária é um serviço complexo, pouco discutido e que envolve não apenas logística internacional, mas também uma grande burocracia.

Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram
Foto: Márcia Piovesan

Como funciona a repatriação de um corpo do exterior?

A repatriação funerária é o processo que permite o translado internacional de um corpo, com o objetivo de realizar o velório ou sepultamento no país de origem da pessoa falecida. Segundo a OSSEL Assistência, empresa referência nesse tipo de serviço no Brasil e no exterior, esse é um procedimento que exige articulação entre a família do falecido, autoridades consulares, empresas funerárias especializadas e, em muitos casos, tradutores juramentados.

A primeira etapa envolve a emissão do atestado de óbito no país estrangeiro onde ocorreu a morte. Em seguida, é necessário obter um certificado médico que comprove a causa do falecimento, além da legalização desses documentos no consulado brasileiro local.

"Após essas etapas, se inicia o processo de registro consular do óbito e a preparação do corpo para o transporte internacional, o que inclui cuidados sanitários, acondicionamento conforme normas do país de origem e do país de destino, e a emissão da documentação necessária para embarque e desembarque", explica Regina Célia Alves Diniz, diretora administrativa e operacional da OSSEL Assistência.

Família não precisa estar presente no país

Um detalhe importante é que a presença de um familiar no local do falecimento não é obrigatória para que os trâmites sejam iniciados. Todo o processo pode ser conduzido por uma funerária especializada, com apoio remoto da família.

"Cada nação tem suas exigências burocráticas e culturais. Nosso papel é orientar a família em todas as etapas, reunir a documentação e cuidar de cada detalhe com o máximo de agilidade e respeito, sempre em contato com os consulados e autoridades locais", destaca Regina Célia.

Quanto tempo leva e qual é o valor?

O prazo médio para concluir uma repatriação gira em torno de 15 dias, mas esse período pode variar bastante, a depender das leis locais, agilidade na emissão de documentos e localização geográfica. Sem auxílio profissional, esse tempo pode se estender por várias semanas ou até meses.

Já o custo do serviço não é baixo. Os valores geralmente partem de R$ 10 mil, podendo aumentar de acordo com o país onde ocorreu o falecimento. A boa notícia é que famílias que possuem planos funerários com cobertura internacional podem ter parte ou todo o valor abatido.

Demanda em crescimento entre brasileiros no exterior

Com o número crescente de brasileiros vivendo, estudando, trabalhando ou mesmo viajando para fora do país, a procura por esse tipo de assistência funerária internacional tem aumentado. A OSSEL afirma que está ampliando parcerias com consulados e órgãos internacionais para agilizar e humanizar esse processo em um momento de grande fragilidade emocional.

"Uma das nossas missões é oferecer esse suporte de forma rápida e respeitosa, justamente para aliviar parte da dor e da carga que as famílias enfrentam nessas situações", conclui Regina Célia.

Márcia Piovesan
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