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Milton Nascimento é diagnosticado com doença rara e médico alerta: 'Não há cura'

Milton Nascimento é diagnosticado com demência aos 82 anos; saiba o que ele tem

2 out 2025 - 15h02
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A notícia de que Milton Nascimento foi diagnosticado com Demência por Corpos de Lewy (DCL) chamou a atenção para uma condição ainda pouco conhecida do público, mas que é uma das principais causas de demência no mundo. Para explicar melhor sobre o quadro, o médico neurocirurgião Afonso Henrique de Aragão, especialista em crânio e coluna pela Rede D'Or, detalhou os principais aspectos da doença.

Foto: Mais Novela

O que é a Demência por Corpos de Lewy (DCL)?

"A Demência por Corpos de Lewy é a segunda causa mais comum de demência degenerativa depois do Alzheimer, embora ainda pouco conhecida", explicou Aragão. Segundo ele, os primeiros sinais incluem "flutuações cognitivas — quando o paciente alterna momentos de lucidez com períodos de grande confusão —, alucinações visuais vívidas e sintomas motores parecidos com o Parkinson, como rigidez e lentidão dos movimentos."

As limitações podem ser significativas. "A memória, atenção e raciocínio ficam comprometidos, o que torna tarefas simples mais difíceis. Além disso, problemas de equilíbrio e movimentos aumentam o risco de quedas, e as alucinações podem gerar medo, ansiedade ou comportamento inadequado", destacou o médico.

Na prática, isso compromete desde atividades básicas, como se vestir e cozinhar, até a autonomia para sair de casa.

Tratamento e acompanhamento

Apesar de não ter cura, há opções para controlar os sintomas. "Usamos medicações semelhantes às do Alzheimer, como inibidores de colinesterase, e algumas para sintomas motores do Parkinson. Também são fundamentais o suporte multiprofissional — fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional — e o acompanhamento neuropsicológico", disse Aragão. Esse cuidado ajuda a retardar a progressão da doença e a garantir qualidade de vida.

Possibilidades de rotina

"O diagnóstico precoce faz muita diferença. Com acompanhamento adequado, muitos pacientes conseguem manter uma rotina relativamente próxima do normal nas fases iniciais e intermediárias", afirmou o especialista. A chave, segundo ele, é adaptar o dia a dia, reduzir riscos e oferecer suporte familiar e médico contínuo.

Evolução da doença

Sem tratamento, a degeneração pode avançar rapidamente. "Em média, a DCL evolui ao longo de 5 a 10 anos. Sem acompanhamento, os sintomas se agravam mais rápido, levando a perda precoce de autonomia. Com tratamento e suporte, conseguimos retardar a evolução e prolongar a independência funcional", explicou.

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