Flávio revela motivo de Jair Bolsonaro ter violado tornozeleira eletrônica
Filho de Jair Bolsonaro explicou a violação da tornozeleira eletrônica que resultou na prisão do ex-presidente
A cena política nacional segue agitada após a recente prisão preventiva de Jair Bolsonaro, ocorrida em 22 de novembro. O caso, que resultou na transferência do ex-presidente da prisão domiciliar para o regime fechado, ganhou novas explicações por parte de sua família. Em uma entrevista concedida ao jornalista Leo Dias, o senador Flávio Bolsonaro detalhou os bastidores do incidente que envolveu o uso de um ferro de solda contra o equipamento de monitoramento eletrônico.
Diferente do que apontaram as primeiras investigações sobre um possível plano de evasão, o filho primogênito de Bolsonaro afirmou que o objetivo nunca foi a fuga. Segundo Flávio, o pai agiu movido por uma desconfiança de que estaria sendo monitorado por uma escuta. "Ele não rompeu a tornozeleira. Ele queria abrir a caixinha. Ele não usou a tesoura para fugir. Ele mexeu na caixinha porque achava que havia uma escuta ali", afirmou o primogênito de Bolsonaro.
De acordo com o herdeiro de Bolsonaro, seu pai teria misturado remédios, que teriam causado a confusão. "Como ele misturou com o remédio, fez uma confusão mental. Isso é ciência, para as pessoas que gostam de dizer que a gente é negacionista. A ciência mostra que a mistura desses remédios causa confusão mental. Ele já estava com esse troço na cabeça. De repente, foi um estalo que ele deu para poder abrir ali. Por que se tivesse? Podia ser que o processo dele tivesse mudado de rumo", declarou Flávio.
A prisão de Bolsonaro
Para os investigadores e para o Judiciário, qualquer tentativa de manipulação do hardware de monitoramento indica um iminente risco de fuga. Como o sistema de confiança foi quebrado, a justiça considerou a prisão domiciliar insuficiente para garantir a aplicação da lei penal, resultando na ordem de prisão preventiva que levou o ex-presidente de volta à custódia do Estado.
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