Marcos Pasquim reclama da falta de protagonistas mais velhos e comemora retorno às novelas: 'Gosto de fazer vilão'
No ar com 'Dona de Mim', o ator defende mais espaço para personagens maduros
Marcos Pasquim, atualmente no ar em "Dona de Mim", aponta a falta de protagonistas mais velhos na teledramaturgia, defendendo maior espaço para atores maduros no gênero, embora veja avanços em séries e filmes.
Marcos Pasquim, de 56 anos, afirma sentir falta de protagonistas mais velhos na teledramaturgia. De volta às novelas após seis anos, o ator detalha que percebeu uma mudança recente na escolha dos elencos e que gostaria de ver mais atenção para essa faixa etária nas telinhas.
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“Hoje em dia tem muito protagonista jovem e menos protagonistas adultos”, disse Pasquim em entrevista ao Terra.
O galã explica que, quando era mais jovem, costumava ver atores mais velhos, como Tony Ramos e Suely Franco --seus colegas de elenco em Dona de Mim, da TV Globo-- em papéis de destaque, especialmente como protagonistas. Por serem de maior profundidade, ele afirma que esses personagens deveriam pertencer a esses profissionais. “Quando se tem 50+, 60+, os personagens bons são para essa faixa etária. Eu sinto uma certa falta”, pontuou.
Em contrapartida, Pasquim afirma que também notou que o mesmo não ocorre em séries e filmes. “Uma grande parte tem sido 50+, fica até 70+. Acho que a gente tinha que olhar mais pra essa galera. Antigamente os protagonistas eram de 40+. Hoje em dia a gente quase não vê”, lamentou.
Retorno às telinhas como vilão
Marcos Pasquim interpreta Ricardo, um advogado aliado de Jaques (Marcello Novaes). Na trama, o personagem é um trambiqueiro que apronta bastante --algo que diverte o ator. De acordo com ele, gravar a novela tem sido uma experiência ótima. “Eu adorei quando recebi o convite para participar da novela. Eu e o Allan (Fiterman) fazemos academia juntos. Ele me contou o que ia acontecer com o personagem, como ele era, e eu adorei. Fazia uns seis anos que eu não fazia novela, então fiquei ansioso”, detalhou.
“Eu gosto de fazer vilão, acho que tem um leque maior de emoções que você pode colocar no personagem. Ele é mais rico emocionalmente do que o mocinho. Tô adorando fazer o vilão. Ainda mais fazer um comparsa, trabalhar junto com o Marcello, que é uma ‘coxia deliciosa’ --um cara onde os bastidores são uma delícia, além de ser um amigo”, pontuou Pasquim.
