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Maíra Cardi diz que filha toma banho de 1h com o padrasto e médico alerta: 'Comportamento de risco'

Maíra Cardi diz que filha toma banho com o padrasto e é altamente criticada; veja posição de profissional sobre o assunto

10 set 2025 - 11h58
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Maíra Cardi está sendo altamente criticada na web por mostrar que sua filha Sophia toma banhos de uma hora com o padrasto, Thiago Nigro. No vídeo postado pela famosa, o marido aparece de cueca enquanto a menina está despida correndo pelo banheiro. A polêmica levantou um questionamento importantíssimo: afinal, essa prática faz mal para a saúde mental da criança? Para responder, o Dr. Iago Fernandes, médico especialista em saúde mental, detalhou os diferentes cenários e possíveis consequências.

Foto: Mais Novela

Segundo o especialista, "não necessariamente tomar banho com um adulto faz mal para a criança — depende da idade, do contexto e do consentimento implícito da criança". Ele explica que, em bebês e lactentes, o ato pode até ser positivo:

"O banho compartilhado muitas vezes é um ato de cuidado corporal e vincular. O toque, a contenção e a rotina do banho favorecem o vínculo de apego seguro e sensações de cuidado. A teoria do apego e a clínica psicanalítica já mostraram que a responsividade e a presença do cuidador criam uma 'base segura' para o desenvolvimento emocional."

Mas o especialista faz um alerta para outras fases da infância:

"A partir do momento em que a criança começa a desenvolver senso de privacidade, identidade corporal e autonomia — especialmente do pré-escolar em diante, e de forma mais marcante na pré-adolescência —, a continuidade de práticas íntimas pode gerar confusão de limites, desconforto e constrangimento."

Ele lembra ainda que "organizações de proteção infantil reforçam que qualquer prática que exponha sexualmente a criança, viole limites ou a coloque em risco deve ser evitada". Além disso, há também a preocupação prática com a segurança:

"Crianças em contato com a água precisam de supervisão adequada pelo risco de afogamento. Isso é recomendação formal da American Academy of Pediatrics (AAP)."

Quais os danos possíveis?

Sobre os efeitos negativos, o médico explica:

"Quando a prática acontece em idades inadequadas ou sem respeito à vontade da criança, podem surgir confusão sobre limites corporais, dificuldade em estabelecer fronteiras pessoais e até prejuízos na assertividade e proteção."

Além disso, "sentimentos de vergonha e constrangimento corporal podem evoluir para evitamento social, ansiedade relacionada à imagem corporal ou problemas de autoestima". Outro risco apontado é a "exposição precoce a práticas sexualizadas, que está associada a piora de saúde mental e comportamentos de risco".

Ainda assim, Dr. Iago reforça que o impacto depende do contexto: "Casos únicos, com afeto e sem frustração ou coação, têm risco muito menor do que práticas repetidas, impostas ou feitas em idades inadequadas. O ponto central é sempre o respeito aos limites da criança."

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