Justiça toma decisão em processo de Juliana Oliveira contra Otávio Mesquita

O processo criminal movido por Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do The Noite, contra Otávio Mesquita, acusando-o de estupro, foi oficialmente arquivado pelo Ministério Público de São Paulo. Em entrevista ao portal LeoDias, Mesquita se pronunciou sobre a decisão da Justiça, que encerrou o caso de forma definitiva em 12 de novembro. O episódio que motivou a denúncia ocorreu em 2016, durante gravação do programa a convite de Danilo Gentili, e foi exibido em 25 de abril daquele ano. Juliana alegava ter sofrido violência sexual na ocasião.

Segundo apuração, a promotoria considerou que, embora o comportamento de Mesquita no set pudesse ser reprovável, não havia provas suficientes para caracterizar violência ou dolo sexual. A defesa de Juliana tentou recorrer da decisão, mas a Procuradoria-Geral de Justiça manteve o arquivamento, encerrando o processo sem possibilidade de novos recursos. Mesquita afirmou ter recebido a notícia com tranquilidade: "Recebi com serenidade e alegria a notícia sobre a ratificação da decisão de arquivamento do inquérito policial envolvendo a sra. Juliana da Silva Oliveira. Prossigo acreditando na justiça e me apoiando no amor recebido da minha família e dos meus fãs, para seguir com dignidade...".

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Repercussão 

O apresentador também declarou à repórter: "Estou bem aliviado, graças a Deus, e até digo para todos, ao longo dos meus 40 anos de televisão, por ter sido uma pessoa muito correta, ética, sempre de bom humor, eu nunca tive nenhum processo... lamentavelmente isso aconteceu de uma maneira que eu posso derrubar nem sei o que dizer para todos vocês, mas eu agradeço primeiro a todo mundo que ficou do meu lado". Apesar do encerramento na esfera criminal, a disputa continua na Justiça cível, com Mesquita movendo ação contra Juliana, pedindo R$ 50 mil por danos morais devido ao prejuízo à sua imagem.

A reportagem tentou contato com Juliana Oliveira, que preferiu não se manifestar. Em declarações anteriores, sua defesa alegava que durante a gravação Mesquita teria cometido atos de assédio. O caso voltou à tona em 2020, após denúncias de Dani Calabresa contra Marcius Melhem, quando Juliana procurou Gentili em busca de orientação jurídica, permanecendo no The Noite até 2024 e sendo posteriormente encaminhada ao departamento de compliance do SBT. O canal informou na época que "tomou, a tempo, todas as providências que lhe competia".