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'Eu era feliz': Saiba como era a vida da mulher com a 'maior dor do mundo' antes da doença

Carolina Arruda, a mulher com a 'maior dor do mundo', gostava de andar de moto, tinha o sonho de cuidar dos animais, era alegre e fã número 1 de churrasco

20 jun 2025 - 15h02
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Carolina Arruda era uma menina cheia de sonhos, ambições e alegria de viver até descobrir uma patologia raríssima: a neuralgia do trigêmeo, a doença conhecida por ter a 'maior dor do mundo'. Agora com 28 anos, ela convive com a doença desde os 16, quando precisou abrir mão de suas vontades para cuidar da saúde e tentar manter a qualidade de vida. Ao g1, a atual influencer contou como era a sua vida antes de largar tudo pelo diagnóstico.

Como era sua vida antes da doença?

Moradora de Bambuí, no Centro-Oeste de Minas Gerais, Carol era ativa e adorava exercícios físicos. Ela conta que amava fazer atividades ao ar livre, mas a doença foi lhe trazendo limitações e podando sua felicidade. "Andar de bicicleta era uma paixão, mas a brisa me machuca. Até mesmo o vento da moto se tornou um tormento; o capacete apertava e doía", lamentou.

Ela ainda precisou abandonar prazeres simples como o de comer suas comidas favoritas. A neuralgia do trigêmeo causa dores como se fossem choques elétricos que se intensificam quando o paciente come algo mais resistente: "Gostava de comer torresmo, algumas carnes... mas eu não consigo mais, porque mastigar muito me causa dor. Sou apaixonada por churrasco, mas tenho que mastigar mais de três vezes e tudo que me faz mastigar demais causa dor".

Até mesmo o amor pelos livros se tornou algo impraticável: "Hoje, se ficar mais de um minuto lendo, é um martírio".

Carolina Arruda antes da doença
Carolina Arruda antes da doença
Foto: Márcia Piovesan

Carolina Arruda antes da doença

O sonho de ser veterinária

Desde muito pequena, Carolina tem a paixão de se tornar veterinária. Ela conseguiu concluir a faculdade com muito empenho mesmo sofrendo dores alucinantes. "Desde novinha, convivi com bichos, e sempre amei animais exóticos. Tinha uma cobra, um gambá e um dragão barbado. Mas, com a neuralgia, precisei abrir mão de muitos desses animais. Meu pai ficou com meu dragão, minha cobra e minha gata".

Carolina Arruda antes da doença
Carolina Arruda antes da doença
Foto: Márcia Piovesan

Carolina Arruda antes da doença

A aparição da doença

Carol conta que a doença surgiu aos seus 16 anos, quando ela estava grávida e se recuperava de um quadro de dengue. Mesmo sentindo dores, ela apenas foi descobrir o diagnóstico aos 20 após uma avaliação do neurocirurgião Marcelo Senna. Ela passou por 27 médicos até saber o que verdadeiramente tinha.

Entre suas maiores perdas, Carolina aponta que a pior é não conseguir criar a filha, que hoje tem 10 anos. Hoje, a menina mora na casa da bisavó, pois a mãe não tem condição física de cuidar de uma criança: "Perdi tudo o que tinha, inclusive minha filha, porque não tinha condições de cuidar dela. Foi a maior perda da minha vida: não poder criar minha filha. Com um ano, ela foi morar com a bisavó, pois eu não conseguia sequer segurá-la no colo"".

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Márcia Piovesan
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