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Caetano Veloso processa Osklen em R$ 1,3 milhão por uso não autorizado de imagem

Presidente da marca disse estar surpreso e que avalia o caso; cantor pede que produtos saiam de circulação

6 dez 2023 - 09h26
(atualizado às 09h55)
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Caetano Veloso
Caetano Veloso
Foto: Rafael Strabelli/Reprodução/Instagram

Caetano Veloso entrou na Justiça contra a marca de roupas Osklen, de Oskar Metsavaht. O cantor pede R$ 1,3 milhão após ter sua imagem usada sem autorização na coleção de verão Brazilian Soul, da grife. O caso corre na 29ª Vara Cível da Comarca da Capital, no Rio de Janeiro.

Segundo o processo, a defesa do músico alega que a imagem de Caetano e do movimento criado por ele foi usada para lançar e impulsionar as vendas de uma coleção de roupas da marca para que Oskar pudesse obter vantagens indevidas, "locupletando-se ilicitamente de forma notoriamente parasitária".

As informações foram divulgadas pela coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo e confirmadas pelo Terra. O Terra tentou contato com a assessoria de imprensa da Osklen, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Em agosto, Metsavaht afirmou ter recebido a notificação extrajudicial com surpresa e decepção. Ao O Globo, ele disse que sua marca celebra a cultura e dá voz a movimentos culturais brasileiros.

"Tropicália designa um movimento cultural brasileiro, símbolo de liberdade de expressão, o que aumenta minha surpresa frente ao pleito desta sup osta infração. O assunto está sendo avaliado e será tratado dentro das instâncias devidas", escreveu na época.

No processo, Caetano Veloso pede que a Osklen pague R$ 300 mil por danos morais, e R$ 1 milhão por danos materiais. Também é pedido que a empresa retire de circulação os produtos que remetem ao músico e à Tropicália, bem como remova todas as publicações.

Esta não é a primeira polêmica envolvendo a Osklen. Em 2020, durante a pandemia de covid-19, a marca vendeu kits com duas máscaras faciais estilizadas por R$ 147. A cada item vendido, seria doada uma cesta básica de R$ 70 para a comunidade do Jacarezinho, no Rio.

A campanha gerou muitas críticas nas redes sociais, e em resposta, a Osklen divulgou um infográfico em que diz que só lucraria R$ 11 por kit, e R$ 38 pagariam impostos e R$ 28 a mão de obra e a matéria-prima.

Fonte: Redação Terra
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