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Britto Jr. defende Ilze Scamparini da fama de antipática: 'Repórter não é pago para isso'

Segundo ele, quando era aprendiz, chegou a integrar a mesma emissora que a jornalista

9 mai 2025 - 08h46
(atualizado às 11h18)
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Resumo
Britto Jr. defendeu Ilze Scamparini das críticas sobre sua postura séria em transmissões ao vivo, destacando sua longa trajetória e afirmando que simpatia não define a qualidade jornalística.
Britto Jr e Ilze Scamparini
Britto Jr e Ilze Scamparini
Foto: Reprodução YouTube | Reprodução Globoplay

O ex-apresentador Britto Jr., de 62 anos, se pronunciou na noite de quinta-feira, 8, sobre a fama de antipática que vem sendo atribuída à jornalista Ilze Scamparini, de 66 anos.

Nos últimos dias, a correspondente da Globo em Roma, na Itália, realizou diversas entradas ao vivo --algumas delas ao lado de William Bonner-- e sua postura séria, sem demonstrações de humor ou simpatia, chamou a atenção do público.

"Será que ela é antipática, como estão dizendo aí nas redes sociais? Será que não há um certo exagero nisso? Ela foi elogiada ao vivo pelo âncora do Jornal Nacional. Isso não é para muitos, mas ela não esboçou nenhuma reação, não aparentou estar alegre, satisfeita ou grata com esse gracejo. E hoje, após as primeiras palavras do novo papa, a Ilze também foi curta e grossa com César Tralli, sem dar nenhum sorrisinho. Será que ela está de mal com os dois âncoras da Globo?", questionou o ex-apresentador da Record.

Em defesa da colega de profissão, Britto Jr. afirmou que, talvez, Ilze Scamparini --jornalista desde os anos 1980-- não esteja acostumada com as exigências do ao vivo. Além disso, defendeu que, independentemente da expressão que ela apresente diante das câmeras, isso não diminui a qualidade do trabalho que vem realizando há décadas.

"Quero lembrar aqui que a repórter Ilze Scamparini tem quase 45 anos de Globo, 26 deles como correspondente internacional em Roma. É uma especialista em assuntos do Vaticano, dona de um texto excelente, boa entrevistadora, mas visivelmente não se sente muito à vontade nas entradas ao vivo. Isso tira os méritos da Ilze Scamparini? De forma nenhuma. Ela começou nos anos 1980, na mesma época que eu, naquele time de ouro do jornalismo da Globo, que contava com alguns dos melhores repórteres da história do canal. Tive o privilégio de trabalhar com eles como aprendiz, iniciante, e isso ninguém me tira. Tenho um orgulho enorme de ter feito parte daquela equipe. Aprendi muito com todos. E, naqueles tempos, não era comum, como é hoje, fazer link ao vivo no noticiário."

Ilze Scamparini trabalhando em casa
Ilze Scamparini trabalhando em casa
Foto: Reprodução Instagram

Depois, Britto Jr. continuou elogiando a correspondente da Globo, defendendo que nem todo repórter gosta de participar de entradas ao vivo e que isso, embora seja parte da profissão, não deve ser visto como uma falha.

"Ilze é uma profissional de primeira linha, veio daquela realidade. Eu mesmo conheci vários repórteres que, até hoje, não gostam de entrar ao vivo. Era algo complicado, não era comum. Nós gostávamos de fazer texto, de editar matéria.. É uma questão de formação, da escola em que você foi forjado como repórter. Esse comportamento, que muitos julgam, de forma precipitada, como antipático, na verdade, revela um resgate da seriedade que se perdeu com o tempo na profissão Ser claro, ser objetivo, sem euforia e economizando nos gestos. O repórter não é pago para interferir na interpretação. Aproveito para dizer que se dá um valor excessivo a essa exigência de ser alegre e simpático o tempo todo."

Fonte: Redação Terra
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