Após críticas, Ana Castela passa por cirurgia e especialista alerta: 'Extremamente precisa'
Especialista detalha complexidade da cirurgia de remodelação corporal após procedimento feito por Ana Castela dar errado; confira!
A recente fala de Ana Castela, que contou ter passado por uma cirurgia plástica que não saiu como imaginava, trouxe à tona uma discussão importante sobre segurança em procedimentos estéticos. A cantora relatou desconforto físico e emocional após o procedimento, além de ataques por sua "orelha de abano". Mas como essas cirurgias funcionam e por que podem dar errado?
Segundo o cirurgião plástico Dr. Daniel Botelho, especialista em remodelação corporal, a busca por harmonização estética aumentou, mas nem sempre acompanhada da informação adequada. Ele explica que cirurgias desse tipo envolvem muito mais do que modelar uma região do corpo.
"A remodelação corporal é um conjunto de técnicas que pode incluir lipoaspiração, retirada de gordura localizada, definição muscular e reposicionamento de estruturas. É uma cirurgia extremamente precisa, que exige planejamento individual e domínio técnico", diz.
O que é a cirurgia de remodelação corporal e como ela funciona?
Os procedimentos mais procurados nessa área incluem a lipoaspiração de alta definição, o enxerto de gordura para equilibrar volume corporal e as técnicas que desenham contornos naturais. O processo começa com a marcação do corpo, seguido de infiltração de anestésicos e utilização de tecnologias como ultrassom ou radiofrequência para soltar a gordura antes da aspiração.
De acordo com o Dr. Botelho, o grande diferencial da remodelação moderna é o uso de energia ultrassônica, que emulsifica a gordura, permitindo um acabamento muito mais uniforme. "Essa tecnologia diminui trauma, reduz sangramento e acelera a recuperação. Isso elevou o padrão dos resultados e trouxe mais segurança à cirurgia", explica o especialista.
Por que uma cirurgia pode dar errado?
Embora o setor tenha evoluído, complicações podem acontecer. Os principais motivos envolvem:
- Escolha inadequada do procedimento para o biotipo
- Falta de alinhamento entre expectativa e resultado real
- Execução técnica insuficiente
- Pós-operatório feito de forma incorreta
- Cicatrização desfavorável
Dr. Botelho ressalta que a combinação entre técnica e comunicação é essencial. "Uma cirurgia mal sucedida não é apenas uma questão estética. Ela impacta a autoestima e pode gerar dor física e emocional. Por isso, o planejamento precisa ser honesto, realista e personalizado. O resultado depende tanto da operação quanto da avaliação prévia", afirma.
Sobre casos como o de Ana Castela, o cirurgião lembra que nem sempre a insatisfação está ligada a uma falha técnica grave, mas pode resultar de diferenças entre o que o paciente imaginava e o que é anatomicamente possível. "Cada corpo tem limites. O papel do cirurgião é orientar sobre o que é seguro e natural. A cirurgia bem indicada transforma, mas a cirurgia mal indicada frustra", comenta.
Como evitar problemas e garantir um resultado seguro?
Para quem pretende passar por um procedimento, Dr. Botelho orienta atenção redobrada na escolha do profissional, avaliação detalhada e clareza na comunicação. Ele reforça que os avanços tecnológicos tornaram as cirurgias mais seguras, porém não eliminam riscos. "A tecnologia ajuda, mas não substitui experiência. Um bom resultado depende de conhecimento profundo de anatomia, precisão técnica e sensibilidade artística", destaca.
E concluiu: "Nenhuma intervenção estética é apenas sobre a aparência. É sobre identidade, conforto e autoestima. Por isso, cada decisão precisa ser tomada com consciência e orientação adequada".