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Adriane Galisteu relata sintomas sensíveis e médica alerta: 'Pode parecer depressão'

Relato de Adriane Galisteu expõe como sintomas podem imitar depressão. Ginecologista explica causas e sinais de alerta.

6 dez 2025 - 16h09
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O relato recente de Adriane Galisteu, que descreveu uma fase de tristeza profunda, irritabilidade e sensação de perda de controle, reacendeu uma discussão importante: muitas mulheres vivem sintomas da menopausa acreditando estar em depressão. A apresentadora contou que chegou a duvidar da própria saúde mental antes de descobrir que estava no climatério, experiência comum, mas ainda pouco falada.

Foto: Mais Novela

Segundo o ginecologista Rafael Lazarotto, relatos como o de Galisteu ajudam a iluminar uma realidade silenciosa. Muitas mulheres chegam ao consultório "achando que estão deprimidas", quando, na verdade, estão vivenciando a perimenopausa, fase em que os hormônios começam a oscilar de forma significativa.

"A queda de estrogênio e progesterona interfere diretamente em neurotransmissores como serotonina e norepinefrina. Isso pode causar irritabilidade, tristeza, cansaço incomum, lapsos de memória, ansiedade e dificuldade para dormir."

Do lado de fora, e até para a própria mulher, esses sinais parecem depressão, mas são efeitos diretos do desequilíbrio hormonal.

Sintomas físicos reforçam a confusão emocional

Além das alterações no humor, a perimenopausa traz ondas de calor, suor noturno, sono fragmentado e mudanças corporais que mexem com a autoestima. Muitas pacientes relatam que "não se reconhecem", o que amplia a sensação de descontrole emocional.

Lazarotto explica que a transição pode durar anos e começar de forma sutil, dificultando o diagnóstico: Muitas não relacionam os sintomas à menopausa porque a rotina intensa, a pressão profissional e o acúmulo de responsabilidades mascaram o início do climatério.

Escuta, avaliação e tratamento individualizado

Para o ginecologista, identificar corretamente essa fase exige uma análise cuidadosa: idade, histórico menstrual, gatilhos emocionais e impacto dos sintomas na rotina. Exames hormonais são úteis, mas a escuta clínica é fundamental.

Nem sempre a reposição hormonal é necessária. Em alguns casos, mudanças no estilo de vida, ajustes no sono, psicoterapia ou medicações específicas já trazem alívio. Em outros, a terapia hormonal, quando bem indicada, transforma a qualidade de vida.

Reconhecer cedo evita sofrimento desnecessário

O ponto central, segundo Lazarotto, é impedir que a mulher viva esse período acreditando que "está depressiva sem motivo". A perimenopausa pode sim gerar sintomas emocionais intensos, e o reconhecimento precoce é decisivo para restaurar bem-estar.

Relatos como o de Galisteu cumprem um papel essencial: nomeiam o que muitas mulheres sentem e não sabem explicar. Informação evita diagnósticos equivocados e mostra que o corpo não está falhando, apenas atravessando uma nova etapa.

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