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Filho de Preta Gil, Francisco revela estado da filha de 9 anos: 'Está vendo tudo'

Francisco Gil desabafa sobre perda da mãe e revela como a filha, Sol de Maria, está durante o processo de luto pela perda da avó; confira!

29 jul 2025 - 09h02
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Na noite da última segunda-feira (28), a Paróquia Santa Mônica, no Leblon, foi cenário de mais uma despedida marcada pela comoção. A missa de sétimo dia em homenagem a Preta Gil reuniu familiares, amigos e fãs, todos unidos pela memória da cantora. Um dos momentos mais tocantes da cerimônia foi o depoimento de Francisco Gil, único filho da artista, que compartilhou com a imprensa o impacto profundo deixado por sua mãe.

Aos 30 anos, Francisco enfrentou o luto com serenidade e gratidão, lembrando que a artista não apenas viveu intensamente, mas também fez da própria trajetória uma ferramenta de conscientização. "Legado de poesia, de amor, de uma obra em forma de vida, isso a gente sabe bem", afirmou, antes de destacar o papel de Preta na luta contra o câncer colorretal.

De acordo com ele, Preta não se calou diante da doença. Ao contrário: usou sua visibilidade para levar informação adiante, alertando sobre prevenção e inspirando pessoas a se cuidarem. "O legado está aí. O que ela já vinha fazendo com conhecimento maior com relação à doença, às prevenções, a tudo com relação à informação. Mais uma vez, sendo um instrumento de poder, de amplificar aquilo que ela acreditava e, neste caso, com relação à doença", analisou.

O diagnóstico do câncer colorretal veio no início de 2023. Mesmo diante das limitações e dores, Preta fez questão de manter sua identidade, sua liberdade e seu compromisso com a representatividade. Para Francisco, um dos gestos mais emblemáticos da mãe foi a forma como ela tratou o uso da bolsa de ostomia, não como tabu, mas como afirmação.

"Durante a doença, foi muito importante tudo que ela fez, como ela trazia essa informação, como ela se colocava. Lembro bem quando ela soube da bolsa [de ostomia], de cara ela já imaginou como ia empoderar pessoas que também estavam nessa situação. 'Com certeza vou postar foto de biquíni pra todo mundo ver'. E isso faz parte. Nesse momento, é o legado que mais me orgulha, como ela está salvando vidas, mais uma vez, através dessa força, dessa presença dela", frisou.

Na sexta-feira (25), o velório de Preta Gil, no Theatro Municipal do Rio, foi acompanhado por centenas de pessoas e marcado por homenagens intensas. Para Francisco, aquele dia serviu como um retrato perfeito da essência da mãe. "Eu sempre tive essa noção assim, mas aquilo ali foi catártico, bonito demais e acho que atendeu exatamente aquilo que ela, em vida, já esperava. Minha mãe era muito assim: lúdica, vivia a vida desse jeito poético, mesmo. Acho que aquilo tudo que a gente viveu, assim como hoje também, mas ali no Theatro Municipal, foi uma coisa realmente muito bonita", disse.

O músico também falou sobre a intensidade do carinho recebido. No meio da dor, foi acolhido por abraços e palavras que, segundo ele, transmitiam a energia da própria Preta. "Acho que foi o dia que fui mais abraçado e, por meio desses abraços, senti a presença dela de uma forma muito nova, porque tudo que está acontecendo agora é tudo muito novo. É uma reconstrução, mas estou acolhido através desse amor que ela plantou e acho que isso é muito bonito. Sentir esse acolhimento através do que ela provocou nas pessoas", desabafou.

Como está a neta de Preta Gil?

Francisco também dividiu como a filha, Sol de Maria, de 9 anos, tem lidado com a perda da avó. Apesar da pouca idade, a menina tem sido um alicerce emocional para a família. "A Sol vem dando uma aula pra gente, porque ela sente tudo muito intensamente e, ao mesmo tempo, ela conforta. Falo as coisas para ela e, quando ela me vê fragilizado, vem e traz aquilo de volta. Ela reafirma aquilo que a gente afirma para ela, está vendo tudo que está acontecendo. Ela sabe do tamanho da avó dela, do que a avó dela é, ela teve essa oportunidade de viver a presença da avó", contou.

A entrevista terminou com Francisco mencionando o que começa a surgir com mais força nos dias após a despedida: a ausência, agora sentida nos pequenos gestos e hábitos. "Agora, fica a saudade. A gente está começando a sentir essa saudade, porque foi tão intenso tudo que a gente viveu, e agora que a saudade está começando a apertar. A saudade, mesmo, aquela coisa de querer mandar mensagem, de querer estar perto", finalizou.

Foto: Márcia Piovesan

Foto: Victor Chapetta - Agnews

Foto: Márcia Piovesan

Foto: Victor Chapetta - Agnews

Foto: Márcia Piovesan

Foto: Victor Chapetta - Agnews

Foto: Márcia Piovesan

Foto: Victor Chapetta - Agnews

Márcia Piovesan
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