Está viva? Corpo atribuído à 'Japinha do CV' era de um homem da Bahia
Japinha do CV que desde a megaoperação da semana passada foi dada como morta continua sendo um mistério, o corpo atribuído à ela seria de um homem da Bahia
A grande operação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, no último dia 28, gerou uma onda de informações nas redes sociais. Entre elas, a de que Penélope, conhecida como Japinha, estaria entre os 121 mortos na ação. A suposta morte da traficante repercutiu amplamente, mas, segundo a Polícia Civil, a informação não procede.
Na manhã desta terça-feira (4), o órgão esclareceu que "nenhum corpo feminino foi encontrado" durante as buscas realizadas após os confrontos. Ainda segundo a corporação, a imagem que circulou na internet atribuída à criminosa era, na verdade, "do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia". O comunicado acrescentou que o jovem possuía "dois mandados de prisão ativos" e um histórico criminal em seu estado de origem.
A fama da "musa do crime"
Penélope, ou Japinha, é considerada uma das integrantes de confiança da liderança local, atuando na vigilância de rotas de fuga e na proteção de pontos estratégicos de venda de drogas. Sua imagem ganhou notoriedade por meio das redes sociais, onde costuma aparecer armada e vestindo trajes militares.
As postagens ajudaram a moldar a figura da chamada "musa do crime", um símbolo de ostentação e poder que mistura aparência, provocação e influência dentro da estrutura da facção carioca.