Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Joaquim Lopes defende que homens debatam feminismo: 'Sou pai de gêmeas'

Ator falou que, desde que se tornou pai, a pauta ganhou contornos pessoais para ele

11 nov 2025 - 17h06
(atualizado às 17h16)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
O ator Joaquim Lopes destacou a importância de os homens discutirem o feminicídio e refletirem sobre violência de gênero, especialmente após seu papel na série Ângela Diniz: Assassinada e Condenada, que aborda a luta contra a violência à mulher no Brasil.
Joaquim Lopes caracterizado para série da HBO
Joaquim Lopes caracterizado para série da HBO
Foto: Divulgação | HBO

O ator Joaquim Lopes, de 45 anos, falou nesta terça-feira, 11, sobre a importância de os homens debaterem o feminicídio no Brasil. A declaração foi feita durante um encontro com jornalistas realizado no Hotel Pullman Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. O evento teve como objetivo promover a série Ângela Diniz: Assassinada e Condenada, que estreia na próxima quinta-feira, 13, na HBO Max.

Responsável por interpretar Tuca Mendes, um dos amores da socialite, Joaquim Lopes afirmou que o trabalho na série o fez compreender melhor seu papel como aliado na luta pelos direitos das mulheres. Ele também revelou que, desde que se tornou pai, a pauta da violência de gênero passou a ter um significado ainda mais pessoal.

“Eu tenho um pouco de dificuldade de falar sobre isso, mas acho que, pessoalmente, esse assunto começou a me impactar muito agora que virei pai de duas meninas. Sou pai de gêmeas de quatro anos. Então, poder fazer parte dessa história que fomenta esse tipo de discussão é muito importante pra mim, porque quero que elas cresçam em um mundo onde não precisem passar por isso”, disse Joaquim Lopes.

O ator também refletiu sobre o julgamento que mulheres livres ainda enfrentam na sociedade.

“Tudo o que foi dito [na série] é muito impressionante. Digo, como um ser humano tem essa necessidade de dizer o que uma pessoa é — e, geralmente, isso vai para um lugar pejorativo. A Ângela era uma mulher livre, de desejos como todas as outras, mas existe essa necessidade de colocar as pessoas dentro de um padrão. E, quando alguém foge dele, isso é visto como algo ruim. Acho muito importante fomentar essa conversa para que a gente consiga superar isso o mais rápido possível, para que minhas filhas cresçam em um mundo mais justo.”

A série

Marjorie Estiano como Ângela Diniz
Marjorie Estiano como Ângela Diniz
Foto: Divulgação | HBO

Baseada em uma história real, Ângela Diniz: Assassinada e Condenada tem como principal fonte de pesquisa o podcast Praia dos Ossos, produzido pela Rádio Novelo. No projeto, jornalistas revisitam a trajetória da socialite, mostram como ela foi “condenada” por ser livre e narram como sua morte — ainda que sem ligação direta com o ativismo — contribuiu para avanços nas leis de proteção às mulheres no Brasil.

Para dar vida à história, a série conta com um elenco de peso: Marjorie Estiano (Ângela Diniz), Emilio Dantas (Doca Street) e Joaquim Lopes (Ibrahim Sued, outro affair de Ângela), além de Renata Gaspar, Tóia Ferraz, Emílio de Mello, Pedro Nercessian, Stepan Nercessian, Daniela Galli, Priscila Sztejnman, Tatsu Carvalho, entre outros nomes de destaque do audiovisual brasileiro.

Fonte: Portal Terra
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade