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'Vitória', com Fernanda Montenegro: Diretor Breno Silveira morreu durante as filmagens; relembre

Filme estava sendo rodado no interior de Pernambuco, em maio de 2022, quando o cineasta de 58 anos sofreu um ataque cardíaco; direção foi assumida por Andrucha Waddington

13 mar 2025 - 11h30
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Fernanda Montenegro volta às telas de cinema nesta quinta-feira, 13, como protagonista do filme Vitória, baseada em uma história real. De certa forma, o lançamento celebra a longínqua carreira da dama da dramaturgia nacional, de 95 anos, mas é também acompanhado por uma triste lembrança: o longa começou a ser dirigido pelo cineasta Breno Silveira, que morreu no início das gravações em decorrência de um ataque cardíaco, em 14 de maio de 2022, aos 58 anos de idade.

O filme, então intitulado Dona Vitória, estava sendo rodado desde o começo daquele mês, em Limoeiro, no interior de Pernambuco. Eram cenas que retratavam a infância da protagonista. As filmagens haviam sido paralisadas por um tempo, quando Silveira foi diagnosticado com Covid-19 em 3 de maio.

Ao retomar o trabalho, ele se sentiu mal no set, percebeu estar com taquicardia leve e verificou que a pressão estava alta, mas, como era hipertenso, optou por seguir o dia normalmente. Pouco depois, o cineasta sofreu um infarto agudo do miocárdio, também chamado de infarto fulminante. Ele foi socorrido no local e levado para um hospital, onde já chegou morto.

A direção de Vitória foi assumida por Andrucha Waddington, amigo de Silveira e um de seus sócios na produtora Conspiração Filmes. Waddington é genro de Montenegro, casado com a atriz Fernanda Torres. O roteiro do filme é assinado por Paula Fiuza, mulher de Breno.

'Vitória'

Vitória, com Fernanda Montenegro interpretando a personagem-título, é baseada na história real de Joana da Paz, a mulher responsável por desmascarar uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, no Rio de Janeiro, nos anos 2000.

Aos 80 anos, da janela de sua casa, filmou toda a movimentação, a fim de denunciar às autoridades. Quando o caso ganhou repercussão na mídia, em 2005, ela se tornou Dona Vitória, nome escolhido pelo programa de proteção a testemunhas. Viveu escondida até a sua morte, em 2023.

Estadão
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