Eu ainda não superei: Essa ficção científica das diretoras de Matrix conquistou o Brasil, mas foi cancelada pela Netflix cedo demais
Sense8, eu estava lá.
10 anos atrás, a Netflix apostava em uma de suas séries mais ousadas: oito pessoas em diferentes lugares do mundo estão conectadas de forma profunda. Uma adquire as habilidades da outra e, juntas, precisam lutar contra um vilão que caça essas pessoas especiais. Era a premissa básica de Sense8, um show inicialmente criado pelas irmãs Wachowski - sim, as mesmas diretoras de Matrix.
Logo, com um currículo de tal potência das mentes criativas, as expectativas estavam altas para a série. Com uma mensagem de representatividade e aceitação, Sense8 conseguiu conquistar um público leal de fãs, que acompanhavam as aventuras de Will (Brian J. Smith), Nomi (Jamie Clayton), Sun (Bae Doona), Lito (Miguel Angel Silvestre), Wolfgang (Max Riemelt), Capheus (Aml Ameen/Toby Onwumere), Kala (Tina Desai) e Riley (Tuppence Middleton).
Porém, os altos custos de produção, que envolvia gravações em diferentes países e pagamentos de um extenso elenco, acabaram culminando no cancelamento de Sense8 após duas temporadas apenas. O que a Netflix não esperava era a resposta revoltada dos fãs - que fizeram grandes campanhas pelo retorno do show nas redes sociais, já que a história tinha terminado em um grande cliffhanger. E boa parte desse público vinha do Brasil, que é um povo conhecido por ser bem expressivo, digamos assim.