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Adolescentes ajudaram a desenvolver roteiro de 'Desenrola', diz diretora

12 jan 2011 - 12h01
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Cena do filme 'Desenrola', com Olívia Torres e Kayky Brito
Cena do filme 'Desenrola', com Olívia Torres e Kayky Brito
Foto: Divulgação
Gisele Alquas

A comédia romântica teen Desenrola promete tratar de sexualidade sem apelação e valorizar a primeira relação sexual de uma garota, mesmo sendo com o cara certo e ao mesmo tempo errado. O filme, dirigido por Rosane Svartman, de Mais uma vez amor, conta a história de Priscila (Olívia Torres), uma adolescente que espera ansiosamente por sua primeira vez e quer que seja com o garoto de seus sonhos, o surfista Rafa (Kayky Brito). Conquistar o bonitão não foi difícil, o problema é quando ele descobre que foi o escolhido por ela. A partir daí, Priscila tem uma fixação: deixar de ser virgem ou fazer com que Rafa acredite nisso.

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Rosane disse que a proposta do filme é exatamente tratar de sexo com uma linguagem fácil, simples e sem qualquer constrangimento para o telespectador. Até porque o longa é classificado para maiores de 12 anos. "Não precisou citar drogas, nem palavrão e nem violência. A intenção sempre foi falar de sexualidade, de virgindade, nada mais", disse a diretora. Desenrola conta ainda com Claudia Ohana, Marcelo Noves, Letícia Spiller, Vitor Thiré, Lucas Salles, Daniel Passi, Juliana Paiva e outros.Em entrevista ao Terra, Rosane e a produtora Clélia Bessa falaram sobre o filme.

Você já dirigiu Mais uma vez amor e Como ser solteiro, duas comédias românticas para adultos. Por que agora seu interesse por filme adolescente?

Rosane - Queria algo novo. E tudo começou através de pesquisas sobre sexo com adolescentes nas escolas. E o assunto acabou dando origem à série de documentários Quando éramos virgens, transmitida pelo GNT. Tendo esse material, queríamos fazer um longa sobre o assunto. Tem um filme, Era uma vez dois verões, que eu gsoto muito, que fala de sexo do ponto de vista masculino e percebi que muitos filmes dão destaque para isso. E não tínhamos um filme brasileiro que falava da menina adolescente. Ainda com respaldo em nossas pesquisas, surgiu uma oportunidade de criar uma websérie homônima com foco também nos adolescentes. Começamos a colher depoimentos de pessoas que assistiram a webserie e a partir daí, criamos o roteiro e os personagens de Desenrola. E visitamos as escolas do Rio de Janeiro e São Paulo para ler o roteiro para os alunos. Os próprios estudantes opinavam e davam idéias. Eles mesmos foram criando outro roteiro em cima do que já estava pronto até chegarmos no que foi usado no filme.

E qual o cuidado que você tomou para a elaboração dos assuntos e dos diálogos?

Rosane - Tem vários diálogos delicados. Tem um do Caco (Daniel Passi) com a Priscila na praia, por exemplo, que foi muito difícil, pois trata de orientação sexual, da dúvida que ele tem sobre sua sexualidade. Teve todo um cuidado. Nas próprias escolas, os alunos sugeriram as mudanças no roteiro.

Clélia - Nossa preocupação era falar com nosso público acima de 12 anos, para a adolescente ir assistir com as amigas, não com a mãe. Também não queríamos colocar drogas nem bebida alcoólica. Queríamos produzir um filme de sucesso sem restrição.

Quando tempo durou a produção do longa?

Clelia - Foram cinco anos e muita coisa aconteceu no caminho. Novas linguagens e adaptações foram criadas, surgiu o programa O Desenrola aí, que os amigos do filme, Boca e o Amaral, apresentam no Multishow. E muitas outras coisas.

Como vocês chegaram ao elenco tão bem entrosado?

Rosane - A Cibele Santa Cruz (produtora de elenco) fez centenas de testes. Eu ficava vendo os testes e buscando os personagens, não exatamente um bom ator. Tínhamos atores bacanas, mas que precisavam ter química com outros atores. Apenas o Rafa que buscamos pelo próprio Kayky Brito porque nas escolas as adolescentes pediram por ele. Eu lia o roteiro e a maioria delas citou o Kayky. O convidamos e ele topou.

Hoje em dia está na moda produzir filmes adolescentes?

Rosane - Acredito que sim. No Brasil, temos filmes muitos legais como As melhores coisas do mundo (Laís Bodanzky) e Antes que o mundo acabe (Ana Luiza Azevedo). Que bom que tem uma leva nova.

Clélia - Fico feliz que o Desenrola entra no momento em que o cinema brasileiro está bombando.

Os americanos adoram dar sequências em seus filmes. O público pode esperar por Desenrola 2, por exemplo?

Rosane - Sempre tem mais alguma coisa para falar. Temos sim outros projetos. É ótimo fazer filme para adolescente, é um público muito gostoso.

Fonte: Redação Terra
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