Como leis de incentivo ajudaram 5 filmes brasileiros a chegar ao Oscar 2026
O cinema brasileiro tá com tudo! E não é só talento, não: leis de incentivo também deram aquele empurrãozinho nos cinco filmes finalistas do Brasil para o Oscar 2026. Essas leis funcionam como um superpoder do setor audiovisual: oferecem incentivos fiscais para empresas e pessoas que investem em filmes, séries e conteúdos culturais. Ou seja, tornam possível o que muitas vezes parecia impossível, fortalecendo a cultura e a identidade do país.
Segundo Vanessa Pires, CEO da Brada, startup que conecta investimento e impacto positivo, esses incentivos não são só dinheiro na produção. "Eles conectam talentos e oportunidades, fortalecem a indústria e ainda ampliam o alcance de produções diversificadas", explica.
Aqui estão os cinco finalistas e as leis que deram aquele suporte:
O AGENTE SECRETO - Dirigido e roteirizado por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, recebeu financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), dentro da Lei do Audiovisual, que garante retorno cultural e econômico.
MANAS - Vencedor do Prêmio Especial do Júri, com Jamille Correia no elenco, também contou com a Lei do Audiovisual, fortalecendo produções brasileiras com incentivos fiscais.
KASA BRANCA - Baseado em fatos reais e dirigido por Luciano Vidigal, foi financiado pela Lei Rouanet, tradicionalmente ligada a música e teatro, mas super importante para cinema independente também.
O ÚLTIMO AZUL - Produção de Gabriel Mascaro, vencedora do Urso de Prata em Berlim, só existiu graças à Lei Paulo Gustavo, criada em 2022 para apoiar projetos culturais impactados pela pandemia.
OESTE OUTRA VEZ - Ambientado no sertão de Goiás e estrelado por Babu Santana, contou com a Lei Paulo Gustavo, reforçando o cinema regional e independente.