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Análise: 'Homem-Aranha no Aranhaverso' é imaginativo, humano e brilhante

Filme, que estreia no Brasil nesta quinta-feira, 10, conquistou o Globo de Ouro de melhor animação no último domingo

10 jan 2019 - 03h11
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A Disney pode estar alardeando os números astronômicos de WiFi Ralph - Quebrando a Internet nos cinemas brasileiros. Mais de 1 milhão de espectadores no primeiro fim de semana, o maior desempenho de uma animação lançada nas férias de janeiro no País. Os números não mentem, e a suíte de Detona Ralph possui seu encanto, mas Homem-Aranha no Aranhaverso ganhou o Globo de Ouro da categoria e, impulsionado pelo prêmio, o filme poderá equiparar e até superar o desempenho no fim de semana. Se isso ocorrer, será totalmente merecido.

Homem-Aranha no Aranhaverso é um triunfo de técnica, e também uma inteligente reinvenção do personagem criado por Stan Lee - que, por sinal, aparece pela primeira vez, postumamente, num filme da Marvel. É uma de suas melhores, nos filmes baseados em personagens que ele criou. Lee aparece como um vendedor de fantasias que dá conselhos ao novo Homem-Aranha. Não, não se trata de outra encarnação de Peter Parker. O novo Aranha é Miles, um garoto negro do Brooklyn, cujo pai policial se ressente do fanatismo do próprio filho pelo herói mascarado.

Na trama, Peter morre numa armação do Rei do Crime, mas continua existindo num mundo paralelo, com outras encarnações do garoto picado pela aranha radioativa. Mulher-Aranha, Homem-Aranha Noir, Porco-Aranha e até uma versão infantil, Peni Aranha, de 9 anos, que tem poderes excepcionais. Todos precisam se unir e o pai de Miles dá sua contribuição para que a Terra, mais uma vez, seja salva. Imaginativo, humano, o filme é ótimo. E cheio de referências para aumentar o prazer dos fãs de gibis.

Estadão
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