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Kirsten Dunst "não liga" para novos filmes do Homem-Aranha e diz que queria ter feito Homem-Aranha 4

Atriz ainda alegou que recebeu um cachê menor do que deveria para interpretar Mary Jane.

17 mai 2017 - 15h28
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Homem-Aranha: De Volta ao Lar é um dos lançamentos mais aguardados de 2017 e marca o terceiro reboot de uma franquia iniciada pela Sony Pictures há 15 anos. Entretanto, se há alguém que não poderia se importar menos com o filme estrelado por Tom Holland esta pessoa é Kirsten Dunst.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

Em entrevista para a Variety, a atriz de 35 anos disse que não viu os últimos filmes dedicados ao herói da Marvel Comics após ter interpretado Mary Jane Watson na trilogia Homem-Aranha dirigida por Sam Raimi, marco importante na renascença dos filmes de super-heróis em Hollywood.

"Eu não me importo", disse a atriz ao falar sobre os reboots. "Todo mundo gosta do primeiro Homem-Aranha. Vamos lá, eu estou ou não estou certa? Prefiro estar nos primeiros do que nos novos", disparou.

Qualquer um dos três filmes de Raimi arrecadou mais do que qualquer um dos dois filmes dirigidos por Marc Webb — O Espetacular Homem-Aranha (2012) e O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014). Além disso, Homem-Aranha 2 (2004) é frequentemente mencionado como um um dos melhores filmes baseados em heróis dos quadrinhos em todos os tempos. Fica difícil não dar razão a Dunst — ao menos até a estreia de De Volta ao Lar.

Dunst começou a atuar cedo, ainda na infância. Em seus primeiros anos de carreira, ela trabalhou em filmes como Entrevista Com o Vampiro (1994) e Jumanji (1995), mas foi com ao interpretar Mary Jane que sua carreira chegou a uma nova fase. "Eu queria muito estar naquele filme", disse a atriz. "Eu adorei, e eu gostaria que pudéssemos ter feito um quarto."

Em 2008, a Sony anunciou que faria Homem-Aranha 4 com o mesmo elenco dos filmes anteriores e direção de Raimi. Naquele instante, o estúdio planejava que a franquia chegasse até o sexto filme. Nomes como John Malkovich e Anne Hathaway chegaram negociar para interpretarem o Abutre e Felicia Hardy, respectivamente. Entretanto, o projeto foi descontinuado em 2010, após desentendimentos entre Raimi e representantes da Sony.

Na entrevista para a Variety, Dunst ainda disse que trabalhar nos blockbusters foi um fator que deu a ela a segurança financeira necessária para atuar em filmes independentes, como Maria Antonieta (2006) e Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004). Quando perguntada se havia enfrentado o problema da disparidade salarial entre homens e mulheres que atinge a indústria cinematográfica, a atriz contou sua experiência. "Eu era jovem e pensava 'uau, eu estou recebendo muito dinheiro pelos filmes do Homem-Aranha'. Mas definitivamente os homens estavam recebendo pagamentos melhores. Então, sim, eu experimentei isso."

Dunst é uma das protagonistas do drama O Estranho que Nós Amamos (2017), que faz parte da competição oficial do Festival de Cannes e concorre à Palma de Ouro. O filme tem direção de Sofia Coppola e estreia no Brasil dia  24 de agosto.

AdoroCinema
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