Chuva forte apaga brilho das escolas, diz Rei Momo de SP
A forte chuva que atingiu São Paulo na madrugada deste sábado transformou a folia do Sambódromo do Anhembi em um "Carnaval aquático" e atrapalhou o desempenho das escolas. A avaliação é de Marco Antônio Rodrigo de Sales, 50, Rei Momo do carnaval paulistano pela sexta vez.
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"Muita chuva apaga o brilho das escolas, atrapalha, deixa os passistas com medo de escorregar...A chuva só não tira a felicidade do sujeito de desfilar pela sua escola - isso, ela não apaga", definiu.
Guarda civil metropolitano há 22 anos, Sales disse que "foi a primeira vez que vi tanta chuva no desfile" - a tempestade, com granizo, começou quando a primeira escola a desfilar, a Leandro de Itaquera, já tinha começado os trabalhos. "Esse é o nosso carnaval aquático. Tomara que São Pedro, ou melhor, Pedrão, dê uma trégua amanhã. Porque, além do medo de escorregar, a água também faz pesar as fantasias, que já são pesadas", completou o Rei Momo.
A chuva forte também causou o desabamento de uma estrutura localizada no Campo de Marte e utilizada pela Prefeitura de São Paulo para a retirada de credenciais para seu camarote. Cinco pessoas ficaram feridas. Nesta primeira noite de desfiles, entram na avenida sete escolas. A primeira foi a Leandro, seguida por Rosas de Ouro, X-9 Paulistana e Dragões da Real.