O detalhe espiritual por trás da morte de Gilsinho, intérprete da Portela, que poucos perceberam - e que diz muito sobre fé
A ligação entre Gilsinho, São Jerônimo e Xangô emocionou o mundo do samba. Entenda:
A morte de Gilsinho, intérprete histórico da Portela, aos 55 anos, comoveu o mundo do samba nesta terça-feira (30). A notícia, confirmada pela própria escola de Madureira, chegou carregada de emoção e de um detalhe que imediatamente chamou a atenção de admiradores e religiosos: o sambista faleceu exatamente no dia de Xangô, orixá da justiça e do trovão, sincretizado com São Jerônimo, celebrado em 30 de setembro.
A coincidência ganha força pelo fato de que, segundo relatos de fãs e amigos, Gilsinho tinha o hábito de puxar pontos de Xangô antes da Portela entrar na Avenida. Assim, sua partida neste dia foi lida por muitos como carregada de simbolismo. É o poder da fé e da espiritualidade!
A ligação entre Xangô e São Jerônimo
Na Umbanda, Xangô pode ser identificado com São Jerônimo. O orixá é conhecido como o rei do raio, do fogo e das pedreiras, guardião da justiça e da liderança. Seu símbolo é o oxé, machado de duas lâminas que representa a busca pelo equilíbrio e pela verdade.
São Jerônimo, por sua vez, foi o tradutor da Bíblia para o latim, responsável pela Vulgata, e sua memória é cultuada no mesmo dia em que Gilsinho nos deixou. Para muitos religiosos, essa fusão de crenças marca o poder do sincretismo brasileiro, fruto da resistência cultural dos povos africanos.
Web nota detalhe emocionante: 'filho de Xangô'
Nas redes sociais, sambistas, admiradores e religiosos expressaram choque não apenas pela perda, mas pelo simbolismo da data. Um perfil no X (antigo Twitter): "Na umbanda,...
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