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Polícia da França prende mais 4 suspeitos de assalto ao Louvre

Operação ocorre após mais de um mês de roubo cinematográfico

25 nov 2025 - 12h54
(atualizado às 14h26)
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As autoridades francesas prenderam nesta terça-feira (25) mais quatro pessoas no âmbito da investigação do ousado roubo às joias imperiais do Museu do Louvre, realizado em plena luz do dia no mês passado.

Museu do Louvre foi alvo de assalto cinematográfico
Museu do Louvre foi alvo de assalto cinematográfico
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A informação foi confirmada pela procuradora-chefe de Paris, Laure Beccuau, que relatou que os detidos são "dois homens de 38 e 39 anos e duas mulheres de 31 e 40 anos, todos da região de Paris".

As novas prisões ampliam para oito o número de suspeitos detidos pelo crime, considerado um dos mais audaciosos já registrados no museu mais visitado do mundo.

O assalto ocorreu em 19 de outubro, quando uma quadrilha de quatro pessoas conseguiu invadir a Galeria Apollo ? onde ficam expostas joias da coroa francesa ? e executar o roubo em apenas sete minutos.

Avaliadas em cerca de US$ 102 milhões, o equivalente a R$ 550 milhões, as peças foram levadas após os ladrões estacionarem um caminhão de mudanças sob a galeria, posicionarem uma escada e acessarem uma plataforma elevatória. Eles quebraram uma janela e usaram esmerilhadeiras para cortar as vitrines de vidro reforçado.

Durante a fuga em scooters, o grupo deixou cair uma coroa cravejada de diamantes e esmeraldas pertencente à imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. No entanto, outras oito peças desapareceram, entre elas um colar de esmeraldas e diamantes presenteado por Napoleão I à imperatriz Maria Luísa. O produto do roubo ainda não foi encontrado.

Entre os quatro suspeitos já acusados inicialmente pelo crime estão três homens e uma mulher. Um dos homens, de 37 anos ? companheiro da suspeita ?, foi identificado após seu DNA ter sido encontrado na plataforma elevatória utilizada pela quadrilha.

Segundo Beccuau, o suspeito possui 11 condenações anteriores, a maioria por furto. Os outros dois homens detidos anteriormente também tinham histórico de furtos e residiam em Aubervilliers, subúrbio a nordeste de Paris.

O assalto cinematográfico ganhou repercussão internacional e reacendeu críticas sobre a segurança nos museus franceses, que vêm registrando uma série de arrombamentos.

No início de novembro, o mais alto órgão de auditoria da França divulgou um relatório duro afirmando que o Louvre teria priorizado ações para atrair visitantes ? como a aquisição de novas obras ? em detrimento de investimentos em segurança.

Após o relatório, a diretoria do museu prometeu reforçar a vigilância, instalar mais câmeras e destacar mais policiais, reconhecendo falhas estruturais em audiência com parlamentares.

A crise se aprofundou na semana passada, quando o Louvre anunciou o fechamento temporário de uma de suas galerias devido a preocupações com a estabilidade do teto. O episódio expôs o desgaste de algumas áreas do edifício histórico, cuja origem remonta majoritariamente ao Renascimento, e os desafios de receber milhões de visitantes todos os anos.

A investigação sobre o roubo segue em andamento, enquanto autoridades tentam localizar as joias desaparecidas e identificar eventuais cúmplices ainda foragidos. 

Ansa - Brasil
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