Pintura de Klimt bate recorde em leilão em Nova York
'O retrato de Elisabeth Lederer' foi vendido por R$ 1,2 bilhão
A pintura "O retrato de Elisabeth Lederer", do austríaco Gustav Klimt, foi arrematada pelo valor recorde de U$S 236 milhões (R$ 1,2 bilhão) na Sotheby's, durante a inauguração da nova sede da famosa casa de leilões no Edifício Breuer, na Avenida Madison, em Nova York.
O último recorde para uma obra de Klimt em leilões ocorreu há dois anos, quando "Dama com leque" alcançou um valor de venda de U$S 108,7 milhões (R$ 579,4 milhões).
Ao mesmo tempo, "O retrato de Elisabeth Lederer" é a segunda pintura mais cara já vendida em leilões, estando atrás de "Salvator Mundi", atribuído a Leonardo da Vinci, que chegou a mais de US$ 450 milhões (R$ 2,3 bilhões) na Christie's.
Desde 1985, a obra de Klimt estava nas mãos do bilionário americano Leonard Lauder, falecido em junho, que também detinha outros dois quadros do austríaco.
Lederer era filha do mecenas do artista e seu retrato foi encomendado por seus pais em 1914. No entanto, a pintura foi saqueada por nazistas, juntamente com outros pertences da família, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo devolvida após o fim do conflito, em 1945.
Gustav Klimt (1862-1918) é um dos maiores representantes do movimento simbolista, surgido no final do século 19.