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Arqueólogos descobrem múmia com língua de ouro no Egito

Assim, falecido poderia falar com Osíris no mundo dos mortos

4 fev 2021 - 09h23
(atualizado às 09h44)
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Arqueólogos da República Dominicana e do Egito descobriram uma múmia de cerca de dois mil anos que, no processo de mumificação, recebeu uma língua de ouro. Os restos mortais foram encontrados no sítio arqueológico de Taposiris Magna, cidade que fica a cerca de 45 quilômetros de Alexandria.

"Folhas de ouro na forma de língua, em um especial ritual para assegurar a capacidade de conversar no além perante ao tribunal de Osíris", informou o Ministério das Antiguidades do Egito.

Segundo a líder da expedição, Kathleen Martinez, o falecido conseguiria se defender e pedir misericórdia durante seu julgamento do pós-morte, onde poderia se comunicar com o deus Osíris, considerado o juiz do mundo dos mortos.

Ao todo, foram encontradas 16 múmias - sendo apenas uma com a língua de ouro - no sítio arqueológico e elas datam do período greco-romano. Outra descoberta que chamou a atenção foi uma das múmias ter uma coroa com chifres e uma cobra e um colar com pingente na forma de uma cabeça de falcão.

O nome da antiga cidade de Taposiris Magna significa "grande tumba de Osíris" e foi fundada pelo faraó Ptolomeu II Filadelfo (309 a.C. a 246 a.C.).

Martinez, uma ex-advogada que há cerca de 10 anos atua no Egito como arqueóloga, foca sua missão nesse sítio arqueológico da região de Alexandria por acreditar que esse é o local em que Cleópatra, a última rainha do Egito, foi sepultada.

A múmia dela nunca foi encontrada, mas no local já foram localizados baús com moedas com o rosto de Cleópatra, além de múmias com máscaras banhadas a ouro e outros objetos ritualísticos. .

Ansa - Brasil   
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